O uso de inteligências artificiais, como o ChatGPT, gera impactos ambientais significativos, com consumo elevado de energia e água para resfriamento. A OpenAI e outras empresas devem ser transparentes sobre esses custos.
O uso de inteligências artificiais, como o ChatGPT, é amplamente reconhecido pela sua capacidade de gerar respostas rápidas e criar conteúdos variados. Entretanto, o impacto ambiental dessas tecnologias é um aspecto que merece atenção. Estudos recentes indicam que uma simples consulta ao ChatGPT consome energia equivalente ao funcionamento de uma lâmpada de alta eficiência por alguns minutos. Em comparação, uma pesquisa online tradicional utiliza de dez a cem vezes menos energia.
Além disso, a criação de imagens com a IA pode demandar até três watt-horas (Wh) de eletricidade por comando. Considerando os aproximadamente 400 milhões de usuários semanais do ChatGPT, o consumo total pode ultrapassar 950 mil kWh, o que equivale ao uso contínuo de um eletrodoméstico por quase três mil anos. Para vídeos curtos de seis segundos, o consumo pode chegar a 110 Wh, evidenciando o alto custo energético associado a essas tecnologias.
O aquecimento gerado por essas operações requer resfriamento das máquinas, o que intensifica ainda mais o impacto ambiental. Pesquisadores da Universidade da Califórnia estimaram que uma conversa com o ChatGPT, composta por 20 a 50 perguntas, consome meio litro de água potável. Com a base de usuários mencionada, isso resulta em um gasto semanal de 200 milhões de litros de água apenas para resfriar os sistemas.
Esse problema não é exclusivo do ChatGPT. Outras inteligências artificiais, como o Gemini, do Google, e o Copilot, da Microsoft, também apresentam altos índices de consumo de recursos. O Google informou que utilizou 6,4 bilhões de galões de água, ou 24 bilhões de litros, para manter sua infraestrutura em 2023. A Microsoft, por sua vez, reportou um consumo de 12,951 bilhões de litros de água no mesmo período.
A crescente demanda por recursos naturais e energia no funcionamento das inteligências artificiais levanta questões sobre a necessidade de transparência por parte das empresas. É fundamental que as organizações que desenvolvem essas tecnologias informem o público sobre os impactos ambientais associados ao seu uso. A conscientização sobre esses custos pode impulsionar mudanças significativas na forma como interagimos com a tecnologia.
Em um cenário onde o consumo de água e energia está em ascensão, a união da sociedade civil pode ser crucial para promover iniciativas que visem a sustentabilidade. Projetos que busquem mitigar esses impactos e promover a conscientização ambiental devem ser incentivados, pois podem contribuir para um futuro mais equilibrado e responsável em relação ao uso de tecnologias emergentes.
O Brasil enfrentará um domingo, 17, marcado por queda acentuada nas temperaturas e geadas pontuais, afetando a produção de grãos como café, milho e trigo. A umidade se restringe ao Norte e litoral do Nordeste, onde ainda há previsão de chuvas. O frio e a seca devem persistir, impactando severamente a agricultura nas regiões centrais e meridionais.
Campo Grande, reconhecida como "Tree City of the World", inicia a erradicação da leucena, espécie exótica que ameaça a biodiversidade local, visando proteger o ecossistema. A medida é considerada um avanço por especialistas.
O Painel de Carbono Florestal, lançado pela ONG Idesam, mapeou 175 projetos de crédito de carbono no Brasil, revelando sobreposições de terras e exclusão de comunidades tradicionais. Apenas 11 projetos pertencem a territórios coletivos.
Ministério dos Povos Indígenas lança iniciativas para fortalecer a participação indígena na COP30. O evento, que ocorrerá na Amazônia, visa integrar demandas indígenas na agenda global sobre mudanças climáticas e promover legados duradouros.
Um grupo de bancos de desenvolvimento destinará pelo menos 3 bilhões de euros até 2030 para combater a poluição plástica nos oceanos, ampliando a Iniciativa Oceanos Limpos. A ONU alerta que os resíduos plásticos podem triplicar até 2040, impactando ecossistemas e saúde humana.
Estudo recente aponta que a taxa de extinção de espécies aumentou drasticamente nos últimos cinco anos, evidenciando que o aquecimento global acelera esse processo alarmante.