Governo de São Paulo implementará barreira flutuante no Rio Tietê para conter aguapés e criará grupo de fiscalização para combater poluição. A Cetesb interditou praia devido a algas tóxicas.
O governo de São Paulo anunciou a instalação de uma barreira flutuante com boias no Rio Tietê, na região de Barra Bonita, a 300 quilômetros da capital. Essa medida visa conter a proliferação de aguapés, que tem impactado negativamente o turismo, a pesca e a saúde pública. Recentemente, barcos de turismo enfrentaram dificuldades devido ao acúmulo de plantas aquáticas, e pescadores relataram a necessidade de usar foices para navegar.
A barreira, que terá cerca de dois quilômetros de extensão, será posicionada a montante da barragem da Usina Hidrelétrica de Barra Bonita, perto da eclusa. As boias serão fixadas para evitar deslocamentos e uma equipe será responsável por retirar o aguapé que passar pela contenção. Essa ação faz parte de um conjunto de medidas da Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) para combater a eutrofização, que é a poluição por excesso de nutrientes.
O subsecretário de Recursos Hídricos e Saneamento Básico da Semil, Cristiano Kenji Iwai, informou que a instalação das boias deve ocorrer em até 120 dias, podendo ser antecipada. Enquanto isso, o manejo das plantas aquáticas será realizado em áreas que correspondem a 20 campos de futebol. No último fim de semana, ações foram implementadas para desobstruir a navegação, com apoio do Departamento Hidroviário.
Além da barreira, um grupo de fiscalização integrada será criado para identificar fontes de poluição nas bacias hidrográficas do Tietê. Esse grupo contará com representantes de diversas secretarias estaduais, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), da Polícia Ambiental e das prefeituras da região. A CETESB já identificou seis pontos críticos para a eutrofização na área de Barra Bonita.
Recentemente, a CETESB interditou a praia de Sabino, a 469 quilômetros de São Paulo, devido à alta concentração de algas tóxicas, tornando a água imprópria para banho. A presença da cianobactéria Microcystis aeruginosa foi detectada, representando um risco à saúde humana e à fauna aquática. A proliferação de algas é exacerbada pelo aumento das temperaturas médias em São Paulo, e a situação pode afetar eventos locais, como a Festa do Divino de Anhembi.
O subsecretário Iwai destacou que a eutrofização é um problema histórico, intensificado pela crise climática e estiagens prolongadas. O governo já implementou ações, como o programa Integra Tietê, que retirou 2,6 milhões de metros cúbicos de sedimentos de rios. A Auren Energia, responsável pela Usina Hidrelétrica de Barra Bonita, também está colaborando para manter a navegabilidade no rio. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação e preservação do Rio Tietê.
A partir de 2027, companhias aéreas brasileiras devem reduzir em 1% suas emissões de carbono, aumentando para 10% até 2037. O Brasil, com tecnologia e biomassa, investe R$ 28 bilhões em combustíveis sustentáveis para aviação.
A tripulação da Voz dos Oceanos, liderada pela Família Schurmann, constatou a alarmante poluição por plásticos no Oceano Índico, reforçando a urgência de ações contra a degradação marinha. A experiência impactante destaca a necessidade de conscientização e engajamento social para reverter esse cenário crítico.
Os deputados federais Chico Alencar e Célia Xakriabá propuseram o dia 17 de julho como o Dia do Curupira, unindo a proteção florestal à cultura popular brasileira, destacando a figura mítica como guardião das florestas.
Durante a FLIP, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância das florestas na COP 30, ressaltando sua biodiversidade e criticando a visão homogênea dos biomas. Ela enfatizou que a floresta Amazônica é vital, produzindo vinte bilhões de toneladas de água diariamente, e que as leis da natureza não se alteram por interesses humanos.
A Natura revisou suas metas de sustentabilidade até 2050, elevando suas ambições para 100% de plásticos renováveis e embalagens reutilizáveis até 2030, destacando a importância da regeneração. O CEO João Paulo Ferreira enfatizou que a empresa não recuará em seus compromissos, mesmo diante de desafios globais.
Ibama realiza oficinas de educação ambiental em Roraima, envolvendo 233 indígenas de diversas etnias para discutir mudanças climáticas, manejo do fogo e gestão de resíduos. A iniciativa visa fortalecer a autonomia e a preservação ambiental nas comunidades.