Desmatamento na Amazônia aumentou 4% em maio, com 960 km² destruídos, enquanto no Cerrado houve queda de 21%. Incêndios florestais em 2024 superaram a média histórica, exigindo ações urgentes.

O desmatamento na Amazônia, que havia apresentado queda desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a aumentar. Dados recentes mostram um crescimento de 4% nos alertas de desmatamento nos últimos doze meses, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em maio, foram destruídos 960 quilômetros quadrados, uma área quase equivalente à cidade de Belém. Apesar disso, o governo destaca que a perda de vegetação na Amazônia foi a segunda menor desde 2015, totalizando 4.495 quilômetros quadrados.
O aumento do desmatamento na Amazônia é atribuído principalmente a incêndios florestais, que têm se intensificado devido ao clima mais seco. Em contrapartida, o Cerrado apresentou uma redução de 21% na área devastada. Nos primeiros seis meses do governo Lula, o desmatamento na Amazônia havia caído 33,5%, refletindo o fim da leniência com atividades ilegais que caracterizou a gestão anterior. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, a queda foi de pouco mais de 20%.
Os incêndios florestais em 2024 atingiram 7,7 milhões de hectares, um aumento de 287% em relação à média histórica. O Pantanal registrou as queimadas mais extensas, mas a Amazônia foi a região mais afetada em termos de número de incêndios. Algumas áreas enfrentaram a maior seca em 120 anos, resultando em 15,6 milhões de hectares destruídos, 117% acima da média histórica. A vegetação nativa foi a mais impactada, com 69,5% da área queimada em 2024.
O cenário atual exige uma resposta urgente de governos, produtores rurais e da sociedade. A necessidade de ações preventivas, fiscalização rigorosa e punições eficazes é evidente. Os dados recentes contrastam com as expectativas do Brasil, que sediará a Conferência das Partes (COP30) sobre mudanças climáticas. O Congresso, por sua vez, tem adotado uma agenda que favorece a flexibilização do licenciamento ambiental, o que pode agravar ainda mais a situação.
Felizmente, o Executivo tem se mostrado atento a essas questões. O presidente Lula vetou 63 trechos da nova lei que poderiam ser prejudiciais ao meio ambiente e apresentou uma Medida Provisória para garantir agilidade e rigor nas licenças ambientais. Essas ações são essenciais para que o Brasil cumpra seus compromissos de conservação e redução do desmatamento.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem à preservação ambiental. Projetos que promovem a recuperação de áreas degradadas e a proteção de biomas podem fazer a diferença. A união em torno dessas causas é crucial para garantir um futuro sustentável e minimizar os impactos das mudanças climáticas.

A Defensoria Pública do Amazonas solicita ação conjunta entre Brasil e Peru para enfrentar a poluição no Rio Javarizinho, que afeta a saúde e o meio ambiente local. A crise ambiental exige urgência e diplomacia eficaz.

A Toyota apresenta na Agrishow um protótipo funcional da picape Hilux movida a biometano, destacando a redução de até 90% nas emissões de carbono. O veículo, desenvolvido para atender a demanda de agricultores, ainda está em fase de testes e não tem data de lançamento definida.

A COP 30 em Belém enfrenta desafios significativos, com Tasso Azevedo alertando sobre a contradição entre a busca por um plano de eliminação de combustíveis fósseis e o interesse do Brasil em explorar petróleo na Margem Equatorial.

Cerca de 340 mil imóveis em São Paulo e Rio Grande do Sul enfrentaram falta de energia devido a ventos fortes e ciclones. Estragos foram registrados, e alerta de queda de temperatura foi emitido.

Um estudo da London School of Hygiene & Tropical Medicine revela que um aumento de 1°C na temperatura média diária pode elevar em 22% o risco de mortalidade infantil, afetando gravemente crianças e grávidas. A pesquisa destaca a vulnerabilidade de um bilhão de crianças e a necessidade urgente de políticas públicas para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

O uso de inteligências artificiais, como o ChatGPT, gera impactos ambientais significativos, com consumo elevado de energia e água para resfriamento. A OpenAI e outras empresas devem ser transparentes sobre esses custos.