O VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos e o IX Encontro Nacional de Educação Ambiental do Ibama ocorrerão em Manaus, abordando justiça ambiental e emergência climática. Os eventos visam fortalecer a atuação do Ibama e promover diálogos sobre práticas transformadoras em Educação Ambiental.
Brasília (18 de julho de 2025) – A partir de segunda-feira, 21 de julho, Manaus (AM) sediará o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e Galiza, um dos maiores eventos globais sobre Educação Ambiental (EA). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estará presente com Equipes de Educação Ambiental (EEAs) de diversas superintendências e o Centro Nacional de Educação Ambiental (Cenea). O IX Encontro Nacional de Educação Ambiental do Ibama (Enea) ocorrerá simultaneamente, de 20 a 26 de julho.
O tema do Congresso Lusófono é “Educação Ambiental e Ação Local: Respostas à Emergência Climática, Justiça Ambiental, Democracia e Bem Viver”. O evento reunirá representantes de países de língua portuguesa, como Brasil, Portugal, Galiza, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. O objetivo é promover diálogos sobre práticas transformadoras de EA, fortalecer redes de colaboração e apresentar soluções concretas para as crises climáticas e socioambientais.
O IX Enea terá como foco “Estratégias de EA, ações locais, justiça ambiental e fortalecimento institucional em tempos de emergência climática”. O encontro visa consolidar a EA como uma política pública transversal do Ibama, qualificando servidores e promovendo a articulação entre as EEAs, as diretorias e o Cenea. O evento contará com dinâmicas participativas, rodas de conversa e momentos de integração para compartilhar experiências exitosas.
Entre os destaques do Congresso estão a participação do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, na abertura oficial, e a apresentação de trabalhos técnicos, oficinas e minicursos por servidores do Ibama. O IX Enea incluirá dinâmicas interativas focadas na construção de estratégias para a EA na Gestão Ambiental Pública e a comemoração da oficialização do Cenea no novo Regimento Interno do Ibama, um marco histórico após 18 anos.
A presença do Ibama no Congresso Lusófono e a realização do IX Enea reforçam o compromisso do Instituto com uma Educação Ambiental crítica e transformadora. Esses eventos ampliam a visibilidade das ações do Ibama, fortalecem redes de cooperação e reafirmam a importância da EA no enfrentamento das crises ambientais. A cobertura do evento será disponibilizada no site do Ibama e nas redes sociais do Instituto.
Iniciativas como essas são fundamentais para o fortalecimento da Educação Ambiental e podem inspirar a sociedade civil a apoiar projetos que promovam a justiça ambiental e a sustentabilidade. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.
A museômica está revolucionando a pesquisa científica ao permitir a extração de DNA de espécimes históricos, reclassificando espécies como as rãs-foguete da Mata Atlântica. O professor Taran Grant destaca que essa técnica revaloriza acervos de museus, essenciais para a conservação da biodiversidade.
O Earthshot Prize, idealizado pelo príncipe William, ocorrerá pela primeira vez na América Latina em 5 de novembro de 2025, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando o Brasil na agenda climática global.
O aumento de atropelamentos de fauna silvestre no Distrito Federal exige ações urgentes. Em 2025, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) registrou 3.447 resgates, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.
Após as devastadoras enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul inicia projetos de reflorestamento, como Reflora e Muda, mas ambientalistas clamam por ações mais eficazes e rápidas para prevenir novas tragédias.
O Brasil enfrentou perdas econômicas de US$ 5,355 bilhões por desastres naturais no primeiro semestre de 2025, representando 80% das perdas da América Latina, que totalizaram US$ 6,67 bilhões. A situação foi agravada por mudanças climáticas e infraestrutura precária.
Pesquisa da Embratur revela que 77% dos gestores do setor turístico veem potencial do Brasil em turismo sustentável, com 81% considerando isso prioridade estratégica. Desafios incluem falta de investimento e conscientização.