Em 2024, o chikungunya registra mais de 240 mil casos globalmente, com a China enfrentando seus primeiros surtos. A OMS alerta sobre o impacto das mudanças climáticas na disseminação do vírus.
O chikungunya, um vírus transmitido por mosquitos, está se espalhando rapidamente, com mais de 240 mil casos registrados globalmente em 2024. A América Latina é a mais afetada, com 200 mil casos, enquanto a China reporta seus primeiros oito mil casos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as mudanças climáticas estão contribuindo para a expansão dos mosquitos transmissores, criando novos habitats e aumentando a incidência da doença.
A chikungunya, embora raramente fatal, causa dores articulares intensas e prolongadas, afetando a qualidade de vida dos infectados. A médica Diana Rojas Álvarez, da OMS, destaca que muitos pacientes ficam incapacitados, impactando não apenas suas vidas, mas também a economia local. O vírus é transmitido principalmente pelas espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus, que picam durante o dia, aumentando o risco de infecção em ambientes urbanos.
Os sintomas da chikungunya aparecem entre quatro e oito dias após a picada, incluindo febre, dores nas articulações e erupções cutâneas. Diferente da dengue, que muitas vezes é assintomática, a maioria dos infectados pelo chikungunya apresenta sintomas. A OMS estima que a doença pode se tornar crônica em até quarenta por cento dos casos, levando a incapacidades que duram meses ou até anos.
A transmissão do vírus já foi registrada em todos os continentes, exceto na Antártica. A OMS aponta que cerca de cinco bilhões de pessoas vivem em áreas onde os mosquitos podem se estabelecer. As mudanças climáticas, como o aumento da temperatura e eventos climáticos extremos, favorecem a proliferação dos mosquitos, especialmente em regiões com saneamento precário.
Atualmente, existem duas vacinas contra o chikungunya, mas sua produção é limitada e voltada principalmente para viajantes de países desenvolvidos. O Instituto Butantan, no Brasil, está desenvolvendo uma versão mais acessível. A OMS está avaliando dados recentes para considerar recomendações que possam acelerar o desenvolvimento de vacinas acessíveis para países em desenvolvimento.
Para combater a chikungunya, é essencial evitar picadas de mosquito e reduzir os criadouros. A vigilância da doença ainda é frágil, e a OMS busca entender a extensão dos surtos atuais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ajudem a população a se proteger e a enfrentar os desafios impostos pela chikungunya e outras doenças transmitidas por mosquitos.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro entregou 480 câmeras para monitoramento de unidades de conservação, visando atualizar a Lista de Fauna Ameaçada e elaborar um novo livro sobre o tema. A iniciativa, parte do projeto Fauna Ameaçada, busca fortalecer as políticas de preservação ambiental e garantir a proteção das espécies ameaçadas. O governador Cláudio Castro destacou que os dados obtidos serão essenciais para orientar ações públicas eficazes nos próximos cinco anos.
David Obura, chairman da IPBES, destaca a urgência de integrar oceanos, biodiversidade e clima nas políticas globais, enfatizando avanços legislativos no Brasil e a colaboração internacional necessária para enfrentar crises ambientais.
A COP30, que ocorrerá em Belém, enfrenta incertezas com a possível ausência de Donald Trump e críticas sobre altos custos de hospedagem, que podem limitar a participação internacional. A diretora executiva, Ana Toni, destacou a falta de interesse dos EUA e a possibilidade de a conferência ser a mais excludente da história devido a preços abusivos, afetando a legitimidade das negociações.
A Malwee lança a camiseta Ar.voree, que utiliza uma malha inovadora para capturar CO₂ e eliminá-lo durante a lavagem. Disponível a partir de 22 de maio, a peça reforça o compromisso da marca com a sustentabilidade.
O Brasil lançou a Coalização Global para o Planejamento Energético, visando compartilhar experiências e atrair investimentos em energias renováveis para países em desenvolvimento. A iniciativa, que ocorreu na sede do BNDES, reúne representantes de várias nações e instituições financeiras, destacando a expertise brasileira em planejamento energético. A transição energética é considerada um desafio crucial, especialmente com a COP30 se aproximando.
Pesquisadores japoneses criaram um plástico que se dissolve em água do mar em poucas horas, sem deixar resíduos, oferecendo uma solução inovadora para a poluição oceânica. O material, desenvolvido pelo Centro RIKEN e pela Universidade de Tóquio, é resistente e se decompõe naturalmente, evitando microplásticos.