Um sagui-da-serra-escuro foi avistado em um corredor ecológico no Parque Estadual do Desengano, em Santa Maria Madalena, por Samir Mansur. A espécie, ameaçada pela perda de habitat e competição com invasores, destaca a importância da preservação.

Um sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) foi avistado no início de julho em um fragmento de floresta que conecta o Parque Estadual do Desengano, localizado em Santa Maria Madalena, no Norte do Estado do Rio de Janeiro. As imagens do primata foram capturadas durante uma trilha realizada por Samir Mansur, gestor do Parque Estadual da Lagoa do Açu, na zona rural do município.
A espécie é considerada uma das mais ameaçadas do planeta, enfrentando sérios riscos devido à perda de habitat e à competição com espécies invasoras. Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), essas espécies não nativas competem por recursos alimentares e território, além de gerarem híbridos férteis com os saguis-da-serra-escuro, o que impacta negativamente a manutenção da população dessa espécie endêmica da Mata Atlântica.
O avistamento do sagui-da-serra-escuro é um sinal positivo em meio a um cenário desafiador. A presença do primata em um corredor ecológico é crucial para a preservação da biodiversidade local. Corredores ecológicos são áreas que conectam fragmentos de habitat, permitindo a movimentação de espécies e a troca genética, o que é vital para a sobrevivência de populações ameaçadas.
O Inea destaca a importância de iniciativas de conservação e proteção do habitat natural do sagui-da-serra-escuro. A preservação da Mata Atlântica é essencial não apenas para a sobrevivência dessa espécie, mas também para a manutenção de um ecossistema saudável que beneficia diversas outras formas de vida.
Além disso, a conscientização sobre a importância da biodiversidade e a proteção das espécies ameaçadas deve ser uma prioridade para a sociedade. A colaboração entre órgãos governamentais, organizações não governamentais e a população é fundamental para garantir a proteção e a recuperação dos habitats naturais.
Iniciativas que promovem a conservação da fauna e flora locais podem ser impulsionadas pela mobilização da sociedade civil. A união de esforços pode fazer a diferença na proteção de espécies como o sagui-da-serra-escuro, contribuindo para a preservação do nosso patrimônio natural e a promoção de um futuro sustentável.

Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência de triplicar energias renováveis e criticou o negacionismo e o unilateralismo que ameaçam o futuro. Ele defendeu a recuperação da OMS e a justiça climática, enfatizando a necessidade de investimentos em saúde global.

Johan Rockström alerta que seis dos nove limites planetários foram ultrapassados, com um sétimo prestes a ser cruzado, exigindo ações urgentes para evitar colapsos ambientais. Ele destaca a necessidade de governança global e soluções sustentáveis para garantir um futuro viável.

A indústria de tintas no Brasil, representada pela Abrafati, busca reduzir em 25% sua pegada de carbono até 2030, com base nas emissões de 2023. O setor, que emitiu cerca de 44,5 mil toneladas de CO₂, enfrenta desafios significativos para alcançar essa meta.

São Paulo enfrenta o abril mais chuvoso em três décadas, com 145,8 mm de precipitação, superando em 133,3% a média esperada. A Defesa Civil alerta para temperaturas baixas, com mínimas entre 12°C e 16°C.

Durante a palestra no Rio Innovation Week, Nathalie Kelley criticou a influência de corporações nas conferências climáticas, destacando que a COP30 em Belém deve abordar a globalização como causa das mudanças climáticas.

O presidente Lula vetou 63 trechos do PL 2.159/2021, conhecido como PL da devastação, mas a luta agora é para que o Congresso mantenha esses vetos, diante da pressão de setores contrários à proteção ambiental.