Calor extremo se aproxima do Brasil, aumentando o risco de incêndios na Amazônia e no Pantanal. O governo cria sala de crise para monitorar queimadas e reforçar punições a crimes ambientais.

A Amazônia e o Pantanal estão sob crescente ameaça de incêndios florestais, intensificados por desmatamento, crimes ambientais e mudanças climáticas. O secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, alertou sobre a iminente chegada de calor extremo ao Brasil, o que pode agravar a situação. O governo federal já está tomando medidas, como a criação de uma sala de crise para monitorar queimadas e a necessidade de punição para os responsáveis por crimes ambientais.
As queimadas estão se tornando mais frequentes e devastadoras, especialmente com as ondas de calor que têm afetado outras partes do mundo, como a Europa e o Sudeste Asiático. O mês de junho de 2023 foi o mais quente já registrado na França, com temperaturas alarmantes em países como Espanha, Itália e Alemanha. Astrini destacou que esse calor extremo não ficará restrito a essas regiões, mas também impactará o Brasil, aumentando o risco de incêndios na Amazônia, Cerrado e Pantanal.
O cenário atual já é preocupante, com os focos de incêndio ainda sob controle, mas a temporada de queimadas apenas começando. O aumento das temperaturas e a seca criam condições propícias para a propagação de incêndios, que estão diretamente ligados ao desmatamento e a crimes ambientais. Astrini enfatizou que esses incêndios não apenas causam desmatamento, mas também afetam a saúde pública devido à fumaça gerada.
O governo está considerando estratégias para mitigar os danos, como o uso de fogo controlado em áreas secas e o treinamento de brigadistas. Astrini ressaltou que, embora não seja possível evitar que os incêndios ocorram, é possível minimizar suas consequências e punir os responsáveis. A impunidade tem contribuído para o aumento dos incêndios florestais no Brasil.
Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou que entre 2020 e 2023, o Brasil enfrentou mais de sete mil desastres climáticos relacionados a chuvas intensas, um aumento de mais de 222% em comparação com a década de 1990. Astrini alertou que o governo deve levar esses números a sério, especialmente após os desastres recentes no Rio Grande do Sul.
Com a aproximação da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30), que ocorrerá em novembro em Belém, a discussão sobre financiamento climático e metas de redução de emissões será crucial. A mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar iniciativas que visem a proteção ambiental e a recuperação das áreas afetadas. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos e promover a preservação dos nossos biomas.

O ministro Flávio Dino autorizou a desapropriação de imóveis rurais por incêndios criminosos ou desmatamento ilegal, visando proteger a Amazônia e o Pantanal. A decisão busca responsabilizar proprietários e evitar gastos públicos em combate a crimes ambientais.

O projeto de naturalização da Lagoa Rodrigo de Freitas, liderado pelo biólogo Mario Moscatelli, busca transformar áreas alagadas em espaços de lazer e ecoturismo, com obras iniciando em agosto e conclusão prevista para o fim do ano. A iniciativa, apoiada pela Prefeitura do Rio e pelo vereador Flávio Valle, visa restaurar a riqueza ecológica da lagoa e melhorar a drenagem local.

Cavalos em áreas de restinga em Niterói geram preocupações por danos à vegetação nativa e riscos a motoristas. A Associação dos Síndicos de Charitas busca apoio da Seconser para medidas de preservação.

A Câmara dos Deputados aprovou o acordo para a COP30 em Belém, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro, com infraestrutura garantida para participantes e um investimento de $ 7,2 milhões. O Senado ainda precisa validar o texto.

Deslizamento do aterro sanitário em Padre Bernardo (GO) causa desastre ambiental, afetando nascentes e a qualidade de vida dos moradores. Prefeitura declara emergência e pede fechamento definitivo do lixão.

Em novembro de 2025, o Brasil será palco da COP 30 e do Prêmio Earthshot, promovido pelo Príncipe William, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando soluções ambientais inovadoras.