Cientistas da Universidade McGill e da Universidade Tecnológica de Nanyang exploram a gosma do verme-de-veludo para desenvolver plásticos biodegradáveis, destacando sua solubilidade e potencial sustentável.
Cientistas estão explorando a gosma do verme-de-veludo como uma alternativa promissora para a criação de plásticos biodegradáveis. Essa substância, rica em leucina e altamente solúvel em água, transforma-se rapidamente de um fluido para um estado rígido, semelhante ao nylon. No entanto, ao contrário do nylon, a gosma se dissolve facilmente no meio ambiente, o que pode ser um avanço significativo na luta contra a poluição plástica.
Um estudo publicado nos "Anais da Academia Nacional de Ciências dos EUA" (PNAS) destaca que a composição proteica da gosma, que contém sequências ricas em leucina, pode servir como um guia molecular para o desenvolvimento de novos plásticos sustentáveis. Pesquisadores da Universidade McGill e da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), em Singapura, analisaram amostras do verme-de-veludo coletadas em diversas regiões, incluindo Austrália, Singapura e Barbados.
A transformação da gosma em um material mais rígido e resistente chamou a atenção dos cientistas, que notaram que, ao ser expelida, essa substância se dissolve rapidamente na natureza. Essa característica é fundamental para a criação de plásticos que não contribuam para a poluição ambiental, ao contrário dos plásticos convencionais que podem levar centenas de anos para se decompor.
Os pesquisadores estão agora focados em desvendar o mecanismo biológico que confere à gosma sua alta solubilidade. Compreender esse processo pode abrir novas possibilidades para o design molecular de plásticos que sejam não apenas biodegradáveis, mas também eficientes em suas aplicações.
O estudo representa um passo importante na busca por soluções sustentáveis, inspirando a comunidade científica a explorar mais biomateriais provenientes de organismos marinhos. A ideia é que, ao replicar os processos naturais, seja possível desenvolver novos polímeros que atendam às necessidades da indústria sem causar danos ao meio ambiente.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a pesquisa em biomateriais pode levar a inovações que beneficiem o planeta. A união em torno de projetos que busquem soluções sustentáveis é essencial para enfrentar os desafios ambientais atuais e garantir um futuro mais limpo e saudável para todos.
O desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com reduções em todos os biomas, exceto na Mata Atlântica. O Ibama embargou 70 mil hectares em operação contra a ilegalidade, enfrentando pressões políticas.
A organização A Vida no Cerrado (Avinc) promove a valorização e preservação do Cerrado, com foco em educação socioambiental e políticas públicas. Fundada durante a pandemia, a Avinc já conta com 46 voluntários e conquistou a inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, visando conscientizar sobre a importância desse bioma.
COP 30 em Belém será um espaço para discutir soluções práticas sobre mudanças climáticas, com foco na liderança do Brasil, segundo Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) aprovou dois projetos de irrigação em Mato Grosso do Sul e Tocantins, com desonerações fiscais significativas. As iniciativas visam aumentar a produção agrícola e promover o uso sustentável da água.
O governo de São Paulo anunciou uma subvenção histórica de R$ 100 milhões para o seguro rural, visando proteger produtores diante das mudanças climáticas. Apenas 10% da área plantada no Brasil é coberta por esse seguro, em contraste com os 80% dos Estados Unidos. A iniciativa, que já beneficiou 21 mil agricultores no ano passado, prioriza aqueles com Cadastro Ambiental Rural validado, que atualmente é de 26,3% no estado.
O fim de semana no Brasil será marcado por chuvas intensas no Norte e Nordeste, especialmente na Bahia, enquanto o Centro-Sul enfrentará frio e tempo seco, com mínimas abaixo de 14°C. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para riscos de alagamentos e quedas de energia.