Em novembro de 2025, o Brasil será palco da COP 30 e do Prêmio Earthshot, promovido pelo Príncipe William, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando soluções ambientais inovadoras.
Em novembro de 2025, o Brasil será o palco de importantes discussões sobre o futuro do planeta. O país sediará a Conferência do Clima da ONU e, pela primeira vez na América Latina, o Prêmio Earthshot, idealizado pelo Príncipe William. O anúncio foi feito durante a Semana da Ação Climática em Londres, onde o príncipe revelou que a cerimônia ocorrerá no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, no dia 5 de novembro.
O Prêmio Earthshot é reconhecido como o "Oscar da sustentabilidade" e visa identificar e acelerar soluções inovadoras para desafios ambientais. As cinco categorias do prêmio incluem limpeza do ar, proteção dos oceanos e combate à crise climática. Cada vencedor receberá £ 1 milhão, equivalente a mais de R$ 7,5 milhões, para implementar suas soluções.
Durante o evento em Londres, o Príncipe William destacou a importância do prêmio e sua missão de promover a urgência e o otimismo na luta contra as mudanças climáticas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP 30, também participaram de um painel, enfatizando a relevância do Acordo de Paris, que completa dez anos.
O diretor presidente do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, expressou sua honra em acolher a premiação, que marca um momento significativo para o Brasil em termos de reconhecimento global em sustentabilidade. A Globo será a principal parceira do prêmio no país, reforçando a importância da mídia na divulgação de iniciativas ambientais.
A primeira edição do Earthshot ocorreu em Londres, em 2021, e desde então, o prêmio tem gerado um impacto positivo significativo. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, comentou sobre o legado que a premiação pode deixar, inspirando ações concretas em prol do meio ambiente.
Com a realização do Prêmio Earthshot e a COP 30, o Brasil se posiciona como um líder nas discussões sobre sustentabilidade. Essa é uma oportunidade para que a sociedade civil se una em prol de projetos que visem a preservação do meio ambiente e a promoção de soluções inovadoras. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas.
A população afrodescendente foi reconhecida pela primeira vez em documentos da convenção do clima da ONU, destacando suas vulnerabilidades nas negociações sobre transição justa. O Brasil e outros países da América Latina pressionaram por essa inclusão, que representa um avanço significativo nas discussões sobre justiça social e direitos humanos.
A bioeconomia no Brasil pode gerar até US$ 140 bilhões anuais até 2032, segundo estudo da Câmara Internacional de Comércio, destacando a importância da inovação e da comercialização. O Brasil busca liderar a agenda global com soluções sustentáveis em setores como alimentos e saúde.
Instituto Brasília Ambiental e ONG Jaguaracambé realizam expedições para monitorar carnívoros ameaçados. Em abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Jaguaracambé, iniciou expedições na APA Cafuringa para monitorar carnívoros, com foco em espécies como lobo-guará e jaguatirica. O projeto, que completa dez anos em 2024, visa coletar amostras biológicas para análise de saúde e conservação da fauna no Distrito Federal. Um novo Acordo de Cooperação Técnica foi firmado para fortalecer a pesquisa e manejo de fauna, destacando a importância do monitoramento para políticas públicas ambientais.
A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, criticou a empresa do Aterro Ouro Verde por sua inação em meio a problemas ambientais graves, enquanto o governo realiza ações emergenciais. Durante visita ao local, Vulcanis destacou que o governo está desobstruindo o rio e fornecendo água às comunidades afetadas. A empresa será responsabilizada por danos significativos, incluindo contaminação do solo e perdas agrícolas.
ICMBio e Funai firmaram acordo permitindo a presença da comunidade Guarani Mbya na Reserva Biológica Bom Jesus, gerando protestos de 68 entidades e 48 personalidades contra a flexibilização de proteções ambientais.
Ibama promoveu reuniões em municípios da Paraíba para implementar ações de educação ambiental voltadas à conservação do pintassilgo-do-nordeste, espécie ameaçada pelo tráfico e pesticidas. O projeto, em parceria com diversas instituições, busca engajamento da sociedade para proteger essa ave vulnerável.