Estudo revela que a vazão dos rios do cerrado caiu 27% desde a década de 1970, resultando em uma grave crise hídrica. O desmatamento e as mudanças climáticas são os principais responsáveis pela redução.

Um estudo recente revelou que a vazão dos rios do cerrado caiu 27% desde a década de 1970, o que equivale a 30 piscinas olímpicas de água perdidas por minuto. A pesquisa, intitulada "Cerrado: O Elo Sagrado das Águas do Brasil", analisou dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e destacou a redução das chuvas e o aumento da evapotranspiração, indicando uma grave crise hídrica no bioma.
Entre 1970 e 1979, a vazão mínima dos rios do cerrado era de 4.742 metros cúbicos por segundo, enquanto entre 2012 e 2021, esse número caiu para 3.444 metros cúbicos por segundo. O estudo também apontou uma redução de 21% nas chuvas, que passaram de 680 milímetros anuais para 539 milímetros no mesmo período.
O coordenador científico do estudo, Yuri Salmona, afirmou que o cerrado é essencial para o abastecimento de água no Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e abastecendo oito das doze regiões hidrográficas do país. No entanto, mais da metade da vegetação original já foi desmatada, o que agrava a situação hídrica.
Dados do MapBiomas indicam que a área de vegetação nativa nas bacias analisadas encolheu 22% entre 1985 e 2022, enquanto o desmatamento para o cultivo de soja aumentou 19 vezes, passando de 620 mil hectares para mais de 12 milhões de hectares. Salmona destacou que 56% da redução da vazão dos rios se deve ao desmatamento e 43% às mudanças climáticas.
O estudo também revelou um encurtamento do período de chuvas, com uma média de 56 dias a menos. A bacia do rio São Francisco, que depende em 93% de sua água do cerrado, teve uma redução de 50% na vazão. As chuvas nessa bacia diminuíram 28%, enquanto a evapotranspiração aumentou 11%.
Com a crescente escassez de água, a situação do cerrado se torna alarmante. A preservação desse bioma é crucial para garantir a segurança hídrica e a produção de alimentos e energia no Brasil. Nessa conjuntura, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a restauração e conservação do cerrado, garantindo um futuro mais sustentável para todos.

O desmatamento na Amazônia aumentou 92% em maio de 2025, com 960 km² devastados, sendo 51% devido a queimadas, revelando uma nova realidade climática alarmante. O ministro João Paulo Capobianco destaca que a situação é crítica e reflete o impacto das mudanças climáticas.

A empresa canadense The Metals Company, apoiada pelo governo dos EUA, planeja iniciar a mineração em águas internacionais, desafiando normas da ONU e gerando preocupações ambientais. Especialistas alertam que os riscos podem superar os benefícios.

Uma pesquisa revela que 75% dos brasileiros separam lixo para reciclagem, mas apenas 22% optam por produtos com embalagens recicladas. O governo planeja um decreto para obrigar o uso de materiais reciclados na produção de plásticos.

O Hotel Spa Emiliano Paraty, idealizado por Gustavo Filgueiras, enfrenta a anulação da licença de instalação pelo Ministério Público Federal, enquanto promete preservar 98% da área e integrar-se à natureza.

Al Gore destacou o Brasil como líder em investimentos sustentáveis, com 80% do capital da Just Climate direcionado ao país, ressaltando sua matriz energética limpa e biodiversidade. Durante a Expert XP, Gore enfatizou que o Brasil possui condições ideais para liderar setores como aço verde e agricultura regenerativa, e que a COP30 em Belém é uma oportunidade crucial para a agenda climática global.

Ibama intercepta embarcação irregular em Itajaí durante a Operação Mugil, multando o proprietário em R$ 5,3 mil e suspendendo a atividade pesqueira até regularização no Programa Nacional de Rastreamento.