O Programa Amazônia Azul, apresentado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, busca promover o desenvolvimento sustentável na fronteira marítima do Brasil. O lançamento está previsto para outubro.

O Brasil está avançando em suas políticas de desenvolvimento sustentável, especialmente na área marítima, com a introdução do Programa Amazônia Azul. Este programa, apresentado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, tem como objetivo promover um desenvolvimento econômico equilibrado, respeitando as realidades locais na fronteira marítima do país. A iniciativa foi discutida na 216ª sessão da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, onde foram destacados os principais pontos e os resultados de uma oficina inicial com a participação de representantes de diversos órgãos.
Vicente Lima, diretor do Departamento de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial, enfatizou a importância da articulação entre as diferentes agendas ministeriais. Ele ressaltou que a divulgação do esboço do programa é fundamental para fortalecer a governança e a capilaridade da atuação da Comissão Interministerial. O primeiro arranjo do programa foi apresentado como um resultado significativo da oficina realizada.
Os próximos passos incluem a criação de um Grupo de Trabalho, que ocorrerá em uma reunião do Comitê-Executivo da Câmara de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, marcada para o dia 26 de junho. Em seguida, no dia 31 de julho, será elaborado o desenho do programa e as minutas necessárias para sua formalização. O lançamento oficial do Programa Amazônia Azul está previsto para outubro deste ano.
A Amazônia Azul abrange uma vasta área de aproximadamente 3,6 milhões de quilômetros quadrados, o que representa cerca de 67% do território terrestre brasileiro. Essa região inclui a superfície do mar, as águas sobre o leito marinho e o solo e subsolo submersos, estendendo-se desde o litoral até o limite exterior da Plataforma Continental. A Zona Econômica Exclusiva é rica em recursos naturais e minerais, sendo considerada tão estratégica quanto a Floresta Amazônica.
O Programa Amazônia Azul representa uma oportunidade significativa para o Brasil, visando não apenas a exploração econômica, mas também a preservação ambiental. A iniciativa busca equilibrar o desenvolvimento econômico com a proteção dos recursos naturais, promovendo um futuro sustentável para as comunidades que dependem do mar.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união em torno de projetos sustentáveis pode fazer a diferença na preservação dos nossos recursos naturais. O engajamento da população é essencial para garantir que o Programa Amazônia Azul alcance seus objetivos e beneficie as comunidades locais.

Estudo revela que mudanças climáticas podem levar à extinção de 500 espécies de aves em um século, mas programas de recuperação podem salvar 68% da biodiversidade global. Ações urgentes são necessárias.

Um homem foi condenado a 6 anos, 10 meses e 22 dias de prisão por desmatar 157,9 hectares na Terra Indígena Mangueirinha, no Paraná. A pena será cumprida em regime fechado devido à reincidência em crimes ambientais.

Na COP30, a adaptação às mudanças climáticas será central, com foco em infraestruturas resilientes e apoio internacional, conforme discutido em seminário em Belém.

Pesquisador Alessandro Samuel-Rosa utiliza inteligência artificial para estimar o carbono orgânico do solo no Brasil desde 1500, destacando a Mata Atlântica como um potencial grande reservatório de carbono.

Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante de incêndios florestais, resultando em 42% da perda global de florestas tropicais primárias, superando a agropecuária como principal causa de desmatamento. A devastação, impulsionada por secas severas, afetou diversos biomas, com a Amazônia registrando a maior perda desde 2016.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi aplaudida na Flip ao discutir a COP30 e criticar a saída dos EUA do Acordo de Paris, elogiando a China por seus avanços em tecnologia energética. A presença de Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, emocionou a ministra.