Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi aplaudida na Flip ao discutir a COP30 e criticar a saída dos EUA do Acordo de Paris, elogiando a China por seus avanços em tecnologia energética. A presença de Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, emocionou a ministra.

Sob aplausos calorosos, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi recebida no auditório da Matriz durante a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) na noite de sexta-feira, 1. Em uma apresentação que durou uma hora e meia, a ministra expressou sua emoção ao abordar sua liderança no ministério e os desafios enfrentados, especialmente as críticas recebidas no Congresso Nacional e no Senado Federal. Ela também discutiu a importância da COP30, marcada para novembro no Pará, e os dilemas que surgirão entre as economias globais.
Marina Silva criticou a decisão dos Estados Unidos de se retirar do Acordo de Paris, destacando que isso torna o cenário ainda mais desafiador. “A maior potência bélica e econômica do planeta sai do acordo de Paris e decide não só apoiar guerras bélicas como também faz guerras tarifárias”, afirmou. Em contraste, a ministra elogiou a China por seus investimentos em tecnologia de transição energética, ressaltando que o país se tornou a maior exportadora nesse setor.
Durante sua fala, Marina lembrou da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, e destacou os avanços que foram feitos desde então. “São 33 anos e com ganhos que não podemos negar”, disse. Ela enfatizou a necessidade de um esforço conjunto entre os 196 países participantes da COP30 para implementar as decisões já tomadas, especialmente a meta de não ultrapassar um aumento de 1,5 graus na temperatura da Terra.
Ao final de sua apresentação, Marina Silva foi surpreendida pela presença de Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, que foi assassinado na Amazônia há três anos. Alessandra presenteou a ministra com um livro, simbolizando a união em torno da luta pela preservação ambiental e pelos direitos humanos na região.
A participação de Marina Silva na Flip reflete a crescente preocupação com as questões ambientais e a necessidade de ações concretas para enfrentar os desafios climáticos. Sua mensagem ressoou entre os presentes, que aplaudiram suas propostas e a urgência de um compromisso global com o meio ambiente.
Em momentos como este, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que visam apoiar iniciativas de preservação ambiental e promover a justiça social podem fazer a diferença. A união em torno de causas como essa pode trazer mudanças significativas para o futuro do nosso planeta.

Água do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) chegou a São Bento, na Paraíba, e deve alcançar o Rio Grande do Norte em breve, beneficiando milhares de pessoas no semiárido. A liberação histórica marca a primeira vez que a água do PISF chega ao estado potiguar, com a expectativa de fortalecer o abastecimento e as atividades econômicas locais. O percurso de 412 quilômetros envolve um complexo sistema de reservatórios e canais, com monitoramento contínuo da qualidade da água.

Recortes de grama, frequentemente descartados, podem ser transformados em um fertilizante líquido rico em nitrogênio, promovendo um jardim sustentável e controlando ervas daninhas. Essa prática simples enriquece o solo e reduz a necessidade de fertilizantes comerciais.

O BNDES destinou R$ 566 milhões à Gerdau para a construção de um mineroduto e um rejeitoduto em Minas Gerais, além de um centro de reciclagem em São Paulo, visando reduzir 100 mil toneladas de emissões anuais. O projeto, que deve gerar 4.500 empregos, promove a descarbonização e a nova política industrial do governo.

Belém se prepara para a COP30, enfrentando a urgência de obras de drenagem devido ao aumento de desastres climáticos, que cresceram 222% entre 2020 e 2023, refletindo a falta de resiliência do Brasil.

A associação Alto Joá denunciou obras na Rua Sargento José da Silva, na Joatinga, sem autorização do Iphan, resultando em cortes no terreno e movimentação de terra. O órgão foi solicitado a embargar os trabalhos.

O cerrado brasileiro registrou uma queda de 20% nos alertas de desmatamento, enquanto a Amazônia teve a segunda menor área destruída desde 2015, apesar de um leve aumento. Dados do Deter mostram avanços na proteção ambiental.