Água do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) chegou a São Bento, na Paraíba, e deve alcançar o Rio Grande do Norte em breve, beneficiando milhares de pessoas no semiárido. A liberação histórica marca a primeira vez que a água do PISF chega ao estado potiguar, com a expectativa de fortalecer o abastecimento e as atividades econômicas locais. O percurso de 412 quilômetros envolve um complexo sistema de reservatórios e canais, com monitoramento contínuo da qualidade da água.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) avançou em direção ao Rio Grande do Norte, alcançando o município de São Bento, na Paraíba, nesta quarta-feira, 13 de agosto. A água deve chegar ao território potiguar nos próximos dias, beneficiando milhares de moradores de regiões que enfrentam escassez hídrica. Técnicos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) registraram uma elevação de 4 centímetros no nível do Rio Piranhas, marcando um momento histórico para a região.
O processo de vazão teve início na terça-feira, 5 de agosto, a partir da Estação de Bombeamento EBI-1, em Cabrobó, Pernambuco. A água passou por várias barragens, incluindo a Barragem Caiçara, em Cajazeiras, e a Barragem de São Gonçalo, em Sousa, antes de alcançar São Bento. A expectativa é que a água chegue ao município de Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, até sexta-feira, 15 de agosto.
Após a chegada em Jardim de Piranhas, a água será direcionada para os principais reservatórios do estado, como a Barragem de Oiticica, em Jucurutu, e a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, que é o maior reservatório do Rio Grande do Norte. Com essa ação, estima-se que milhares de pessoas serão beneficiadas, promovendo maior segurança hídrica e impulsionando atividades econômicas locais.
O secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, destacou a importância dessa liberação, afirmando que é a primeira vez que a água da transposição do São Francisco chega ao semiárido potiguar de forma regulamentada. A operação é resultado de uma colaboração entre o Governo Federal e os governos estaduais da Paraíba e do Rio Grande do Norte, visando reforçar o abastecimento humano e a irrigação agrícola.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco é a maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, com extensão de 477 quilômetros, beneficiando 12 milhões de pessoas em 390 municípios. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, acompanhou o andamento das obras e ressaltou a importância dessa liberação para garantir segurança hídrica ao povo nordestino.
Essa iniciativa representa uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em prol de projetos que visem a melhoria das condições de vida nas regiões afetadas pela seca. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que dependem da água para suas atividades diárias e para a sobrevivência.
O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) lançou a 8ª edição do programa de bolsas "Bolsas Funbio - Conservando o Futuro", com R$ 1 milhão em financiamentos. As inscrições vão até 31 de julho.
Claudia Barros, diretora do Ibama, critica projeto de lei que flexibiliza licenciamento ambiental, alertando para riscos à avaliação de viabilidade e ao papel do ICMBio. Ela destaca a necessidade de investimento no sistema.
Ibama finaliza a Operação Panulirus, apreendendo quase 17 mil quilos de lagosta irregular em seis estados, combatendo a pesca ilegal e reforçando a proteção das espécies ameaçadas. A fiscalização se estenderá para garantir a sustentabilidade pesqueira.
Carta do Acampamento Terra Livre cobra ações da COP30 e critica violência policial contra indígenas. O evento reuniu cerca de 8 mil participantes e anunciou a Comissão Internacional dos Povos Indígenas.
O projeto do novo Centro de Treinamento do Santos, financiado pelo pai do jogador Neymar, ameaça 90 mil m² de vegetação nativa da Mata Atlântica e enfrenta forte oposição de moradores e ONGs. A construção, que não possui licenciamento ambiental, é vista como um retrocesso à preservação do bioma, já que a área é remanescente do Parque Estadual Xixová-Japuí. A resistência da comunidade e a falta de consulta pública levantam preocupações sobre os impactos ambientais.
A Justiça Federal anulou contratos de exploração de madeira no PAE Maracá, em Mazagão (AP), devido a irregularidades e falta de anuência do Incra, enquanto a empresa TW Forest recorre da decisão. A medida visa proteger a área e os direitos dos assentados.