A associação Alto Joá denunciou obras na Rua Sargento José da Silva, na Joatinga, sem autorização do Iphan, resultando em cortes no terreno e movimentação de terra. O órgão foi solicitado a embargar os trabalhos.

A associação Alto Joá expressou preocupação com o início de obras na Rua Sargento José da Silva, localizada na Joatinga. A entidade solicitou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que tome "providências urgentes" para avaliar a possibilidade de embargar os trabalhos, uma vez que não há autorização prévia para a intervenção. As obras, que começaram há duas semanas, já causaram cortes no terreno e movimentação intensa de terra, conforme relatos de moradores da região.
O advogado Rogério Zouein, autor da denúncia, destacou que a área é especialmente protegida devido à sua proximidade com a Pedra da Gávea, um bem federal tombado. Para realizar construções nesse local, é imprescindível obter autorização do Iphan e seguir uma série de normas ambientais e urbanísticas. A situação é alarmante, pois há cerca de dois anos, a vegetação nativa foi removida, alterando significativamente o relevo da região.
Os moradores relataram que a remoção da vegetação gerou preocupações e levou a Alto Joá a denunciar a situação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e ao próprio Iphan. O Instituto já havia emitido um parecer enfatizando a importância da preservação da cobertura vegetal na área, que inclui outros terrenos sensíveis nas regiões do Joá e Joatinga.
A denúncia da associação reflete um crescente descontentamento da comunidade em relação à falta de fiscalização e à realização de obras sem as devidas autorizações. A preservação ambiental é um tema crucial, especialmente em áreas que abrigam patrimônios naturais e culturais significativos, como a Pedra da Gávea.
As ações da Alto Joá visam não apenas proteger o meio ambiente, mas também garantir que as normas urbanísticas sejam respeitadas. A mobilização da comunidade é essencial para que as autoridades tomem as devidas providências e evitem danos irreversíveis à região.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. A mobilização em torno da preservação ambiental e do respeito às normas pode inspirar iniciativas que ajudem a proteger áreas sensíveis e a promover a conscientização sobre a importância da preservação do patrimônio natural e cultural.

O Painel de Carbono Florestal, lançado pela ONG Idesam, mapeou 175 projetos de crédito de carbono no Brasil, revelando sobreposições de terras e exclusão de comunidades tradicionais. Apenas 11 projetos pertencem a territórios coletivos.

A partir de 2027, companhias aéreas brasileiras devem reduzir em 1% suas emissões de carbono, aumentando para 10% até 2037. O Brasil, com tecnologia e biomassa, investe R$ 28 bilhões em combustíveis sustentáveis para aviação.

O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 63 dispositivos do projeto de flexibilização do licenciamento ambiental é celebrado por entidades ambientais, que veem isso como um avanço na proteção do meio ambiente. O governo enviou um novo projeto de lei e uma Medida Provisória para corrigir falhas, mantendo a integridade do licenciamento e evitando a análise em uma única etapa. A pressão da sociedade civil foi crucial para essa decisão, mas a luta continua no Congresso para garantir a efetividade dos vetos.

Ministério reconhece emergência em 11 cidades do Rio Grande do Sul por estiagem. Prefeituras podem solicitar recursos federais para ações de defesa civil.

Um estudo alerta que mais de 75% das geleiras podem desaparecer se as temperaturas globais alcançarem 2,7ºC até 2100, afetando o nível do mar e o abastecimento de água. A meta de 1,5ºC poderia preservar 54% da massa glaciar.

A re.green e a Nestlé uniram forças para restaurar 2 mil hectares da Mata Atlântica, plantando 3,3 milhões de árvores nativas em 30 anos, promovendo sustentabilidade e justiça climática. A iniciativa visa regenerar ecossistemas, proteger recursos hídricos e fortalecer comunidades locais.