Entre 12 e 17 de maio de 2025, o Ibama conduziu uma queima prescrita no Território Kalunga, em Goiás, utilizando tecnologia aérea para mitigar incêndios e preservar ecossistemas. A operação, em parceria com o Prevfogo e a Coaer, visou áreas de difícil acesso e promete reduzir riscos de grandes incêndios na próxima estiagem.
Goiânia/GO (28 de maio de 2025) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conduziu uma operação de queima prescrita no Território Kalunga, em Goiás, entre os dias 12 e 17 de maio de 2025. A ação, realizada em parceria com a Superintendência do Ibama em Goiás, o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) e a Coordenação de Operações Aéreas (Coaer), teve como objetivo reduzir o risco de incêndios florestais e promover a saúde dos ecossistemas locais.
A queima prescrita foi realizada em conformidade com a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Lei nº 14.944/2024). Utilizando o Dispositivo Aéreo de Ignição (DAI), acoplado a helicópteros, as equipes puderam acessar áreas isoladas e de difícil acesso, como encostas e regiões de vegetação densa, comuns no território Kalunga. Essa tecnologia possibilitou uma execução mais eficiente e segura da queima, aproveitando as condições climáticas favoráveis.
O alcance da operação foi significativamente maior em comparação a anos anteriores. Estima-se que, se realizada apenas por meios terrestres, a atividade teria demandado pelo menos um mês, sem garantir o acesso a áreas remotas, como regiões de serra. O Território Kalunga, que abrange mais de 230 mil hectares de Cerrado protegido, é reconhecido como um sítio histórico e cultural do Brasil.
Em 2021, o território foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o primeiro Território e Área Conservada por Comunidades Indígenas e Locais (TICCA) do país. Com as ações de manejo realizadas, espera-se que não ocorram incêndios florestais de grandes proporções no próximo período de estiagem, protegendo áreas sensíveis e essenciais para a conservação ambiental.
A queima prescrita é uma técnica de manejo do fogo que, quando aplicada de forma controlada, contribui para a redução de material combustível acumulado, diminuindo a intensidade e a propagação de incêndios. Além disso, promove a regeneração de espécies vegetais e a manutenção da biodiversidade, sendo uma ferramenta importante na gestão sustentável dos ecossistemas.
Iniciativas como essa são fundamentais para a proteção do meio ambiente e a preservação cultural. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial ao apoiar projetos que visam a conservação e o manejo sustentável, garantindo que o Território Kalunga continue a ser um exemplo de harmonia entre natureza e cultura.
Duas exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro abordam a conexão entre arte e meio ambiente, enquanto a Câmara dos Deputados aprova projeto que compromete a proteção ambiental, gerando críticas.
O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destaca a urgência de eliminar combustíveis fósseis e zerar o desmatamento até 2030, enquanto enfrenta a crise de preços de acomodações em Belém. A falta de novas metas de redução de emissões por 80% dos países do Acordo de Paris ameaça a participação na conferência.
Especialistas reavaliam o experimento Biosfera 2, destacando suas lições sobre ecologia e a complexidade de recriar sistemas naturais, além de seu valor na pesquisa sobre mudanças climáticas. O projeto, que custou cerca de US$ 150 milhões, revelou a dificuldade de sustentar a vida humana fora da Terra e a importância de proteger nosso planeta.
A Operação Salvem as Tartarugas Marinhas foi lançada para combater a pesca com redes de espera em São Conrado e na Praia da Joatinga, resultando na apreensão de um quilômetro de redes. A ação visa proteger tartarugas ameaçadas de extinção, com multas que podem chegar a R$ 100 mil para infratores.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional declarou situação de emergência em Padre Bernardo, Goiás, devido à contaminação do córrego local após o desabamento do lixão. A prefeitura agora pode solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene.
A empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde teve seu plano de ação emergencial rejeitado pela Semad, após desabamento que comprometeu a qualidade da água na região. O aterro, que opera irregularmente em Área de Proteção Ambiental, já enfrentou multas e autuações. A Semad exige um novo plano em 24 horas, enquanto a contaminação da água é monitorada.