A 38ª edição da Casacor, em São Paulo, destaca a integração entre arquitetura e natureza, com mais de 70 ambientes que promovem a sustentabilidade e o uso de materiais renováveis. O evento, realizado no parque da Água Branca, reflete uma visão utópica de bem-estar e conexão com o verde, com projetos que vão da biomimética à valorização de raízes culturais.
A 38ª edição da Casacor, a principal mostra de arquitetura e design do Brasil, acontece no parque da Água Branca, em São Paulo, de 27 de maio a 3 de agosto. O evento, que reúne mais de setenta ambientes, tem como foco a valorização do meio ambiente e a integração entre a natureza e o espaço urbano. O diretor-geral da Casacor, André Secchin, destaca que o tema deste ano é um convite para um mundo mais sustentável, utilizando materiais renováveis e promovendo o bem-estar.
O evento se destaca pela escolha do parque da Água Branca como local, em contraste com a edição anterior, que ocorreu na Avenida Paulista. A proposta é criar um ambiente que remete a uma floresta tropical, onde as fachadas envidraçadas são substituídas por paredes de madeira e a vegetação é abundante. A curadoria busca inspirar os visitantes a enxergar a natureza como uma arquiteta, promovendo a biomimética, que utiliza a natureza como referência para inovações arquitetônicas.
Um dos destaques é o lounge circular projetado por Marko Brajovic, que utiliza ripas de madeira e poltronas verdes, inspirado nos ninhos de aves. Outros ambientes, como a sala de estar de Gleuse Ferreira, trazem referências ao sertão, com uma paleta de cores terrosas e elementos que desmistificam a ideia de um lugar estéril. Ferreira enfatiza a fertilidade do sertão, incorporando plantas e quadros vibrantes ao seu projeto.
João Panaggio, por sua vez, apresenta um espaço de modernismo tropical, onde a estética minimalista é complementada por painéis de madeira e claraboias que permitem a entrada de luz natural. O ambiente, intitulado "Névoa", inclui uma banheira cercada por plantas, destacando a importância da arte na arquitetura. Panaggio ressalta que a colaboração entre arquitetos, designers e artistas é fundamental para criar espaços significativos.
O paisagismo é um elemento central nesta edição da Casacor, com a participação de nove paisagistas que projetaram jardins ao longo do percurso expositivo. Livia Pedreira, presidente da curadoria, afirma que a conexão com a natureza é essencial para enfrentar os desafios climáticos atuais. Ela acredita que muitos ambientes traduzem a centralidade da questão ambiental, promovendo uma aproximação entre o parque e os projetos arquitetônicos.
Com a crescente preocupação ambiental, a Casacor se apresenta como uma plataforma para discutir e promover práticas sustentáveis. A união da sociedade civil pode ser um motor para impulsionar projetos que valorizem a natureza e a arquitetura consciente. O apoio a iniciativas que busquem transformar espaços urbanos em ambientes mais verdes e acolhedores é fundamental para um futuro sustentável.
A dieta vegetariana, adotada por 14% da população brasileira, oferece benefícios à saúde e ao meio ambiente, como a melhora da microbiota intestinal e a redução da pegada ecológica. Especialistas alertam para a importância de um planejamento nutricional adequado.
A perereca-da-fruta (Xenohyla truncata), espécie ameaçada, foi avistada na APA Maricá, destacando-se como polinizadora e dispersora de sementes, durante o Programa Vem Sapear, coordenado por Rafael Mattos.
Entre 12 e 17 de maio de 2025, o Ibama conduziu uma queima prescrita no Território Kalunga, em Goiás, utilizando tecnologia aérea para mitigar incêndios e preservar ecossistemas. A operação, em parceria com o Prevfogo e a Coaer, visou áreas de difícil acesso e promete reduzir riscos de grandes incêndios na próxima estiagem.
A COP30, cúpula do clima da ONU, será realizada em Belém, mas a revista The Economist critica a escolha, apontando problemas de infraestrutura e hospedagem. A cidade enfrenta desafios como escassez de leitos e altos preços, com a expectativa de até 50 mil visitantes. A revista destaca a precariedade do saneamento e adaptações de escolas e quartéis como albergues.
Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC, destaca a fragilidade do Acordo de Paris e a importância da COP30 em Belém. A cientista alerta para os desafios climáticos e a necessidade de um planejamento estratégico para as florestas tropicais.
Cientistas alertam sobre a urgência da conservação da Amazônia na Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências, enfatizando a integração de saúde, cultura e ciência para enfrentar desafios ambientais e sociais.