A Toyota apresenta na Agrishow um protótipo funcional da picape Hilux movida a biometano, destacando a redução de até 90% nas emissões de carbono. O veículo, desenvolvido para atender a demanda de agricultores, ainda está em fase de testes e não tem data de lançamento definida.

Um protótipo inovador de picape movida 100% a biometano foi apresentado ao público na Agrishow, realizada em Ribeirão Preto, São Paulo. Desenvolvido pela Toyota desde o início de 2022, o veículo ainda está em fase de testes e não possui data definida para lançamento comercial. A montadora acredita que a promessa de redução de até 90% nas emissões de carbono atrairá consumidores interessados em soluções sustentáveis.
O biometano, combustível renovável derivado do biogás, pode ser produzido a partir de resíduos orgânicos, como os encontrados em biodigestores e usinas de cana-de-açúcar. Essa característica torna o protótipo especialmente relevante para os produtores rurais presentes na Agrishow, que ocorre até o dia 2 de maio e deve gerar R$ 15 bilhões em intenções de negócios, com a expectativa de receber 195 mil visitantes.
O conceito da picape Hilux movida a biometano já havia sido apresentado anteriormente, em 2022, durante o G20 Energy Transition Week, mas sem funcionalidade prática. Agora, o veículo está disponível para testes na pista da montadora na feira, permitindo que os visitantes experimentem suas capacidades. Eduardo Bennacchio, gerente de engenharia da Toyota do Brasil, destacou que a empresa busca manter a durabilidade e a autonomia comparáveis aos veículos a diesel.
Bennacchio também mencionou que a transição energética no Brasil pode incluir diversas tecnologias, como eletrificação e hidrogênio, além do biometano. O projeto atual visa atender à demanda dos agricultores que desejam reduzir a pegada de carbono em suas operações. A Toyota está na fase de prova de conceito, buscando entender as expectativas dos clientes e realizar os ajustes necessários.
Rafael Ceconello, diretor de relações governamentais da Toyota do Brasil, ressaltou a importância de apresentar o veículo em um evento como a Agrishow, onde os agricultores podem visualizar a picape como uma solução prática para suas atividades. Ele comparou o desenvolvimento do biometano ao processo que levou à popularização dos veículos híbridos, que já superam a capacidade de entrega da montadora.
Além da Toyota, outras montadoras, como a Ford, também estão presentes na Agrishow, apresentando novos modelos ao público. A iniciativa da Toyota em desenvolver um veículo sustentável é um passo importante em direção à descarbonização do setor agrícola. Projetos que promovem a inovação e a sustentabilidade devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem trazer benefícios significativos para o meio ambiente e para a economia local.

Servidores do Ibama participaram de workshop em Santos para aprimorar a identificação de tubarões ameaçados, visando fortalecer a fiscalização e combater o comércio ilegal. Especialistas internacionais contribuíram com conhecimentos valiosos.

O Ibama encerrou uma Oficina de Planejamento Operacional em Santarém, visando fortalecer a resposta a incêndios florestais no oeste do Pará, com a participação de diversas instituições. A capacitação promoveu a troca de experiências e a construção de estratégias integradas, reforçando o compromisso com a gestão ambiental na Amazônia.

Uma caminhonete destruiu mudas de vegetação nativa no Parque do Cantagalo, trabalho de replantio realizado por Mario Moscatelli. O biólogo registrou o incidente na delegacia e há rumores sobre danos a fiações elétricas.
O Ibama promoveu um workshop sobre geotecnologias para recuperação ambiental, reunindo especialistas e resultando na criação de um instrumento normativo para uso de drones. A iniciativa visa aprimorar a governança e eficácia nas ações de recuperação.

O programa de voluntariado da COP30, que ocorrerá em Belém, preencheu apenas 54,6% das vagas, com 2.375 pré-selecionados. A seleção final será divulgada em 14 de setembro, e os voluntários atuarão em diversas funções durante o evento.

Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, solicita ao presidente Lula que vete o Projeto de Lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental, alertando para riscos climáticos e sociais. O PL propõe um licenciamento autodeclaratório, permitindo que empreendedores assumam responsabilidades sem critérios rigorosos, o que pode levar a um retrocesso ambiental e à especulação econômica. A proposta ignora a emergência climática e compromete biomas essenciais, afetando a segurança alimentar e hídrica no Brasil.