Em 2025, o Fundo Clima direcionou R$ 805,4 milhões em empréstimos do BNDES, com 72% para energia renovável, destacando um projeto de R$ 500 milhões no Rio Grande do Norte. A transição energética avança.

A energia renovável se destaca em 2025 como a principal área de investimento do Fundo Clima, que é a principal fonte de financiamento climático no Brasil. No primeiro quadrimestre do ano, mais de 72% dos R$ 805,4 milhões em contratos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram direcionados para a construção de parques eólicos e usinas solares fotovoltaicas. Essa informação é parte de um levantamento do Instituto Talanoa, que analisou os contratos firmados entre janeiro e abril.
Um dos projetos mais significativos é um parque eólico no Rio Grande do Norte, da empresa TGR Subholding, que receberá R$ 500 milhões. Este valor é cerca de seis vezes maior do que o total de sete contratos destinados ao reflorestamento da Amazônia, que somam aproximadamente R$ 80 milhões e abrangem o plantio de 13 mil hectares de espécies nativas.
Além do investimento em energia eólica, o BNDES destinará R$ 85,7 milhões para a construção de doze usinas fotovoltaicas em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia. Esses dados reforçam a tendência de priorização da transição energética na alocação de recursos do Fundo Clima.
Outros investimentos incluem R$ 88 milhões para a implantação de aterros sanitários e redes de macrodrenagem, além de R$ 26,4 milhões para a aquisição de máquinas e equipamentos, e R$ 25,3 milhões para revitalização e manutenção de áreas. A autorização de gastos do Fundo Clima para empréstimos via BNDES é de pelo menos R$ 11 bilhões para este ano, com recursos provenientes principalmente da emissão de títulos verdes no mercado internacional.
Esses dados evidenciam a crescente importância da energia renovável no Brasil e a necessidade de investimentos em projetos sustentáveis. A alocação significativa de recursos para energia limpa não apenas contribui para a redução das emissões de carbono, mas também promove a criação de empregos e o desenvolvimento econômico nas regiões beneficiadas.
Iniciativas como essas devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união em torno de projetos sustentáveis pode transformar realidades e garantir um futuro mais verde e justo para todos. A mobilização em torno de causas ambientais é essencial para que possamos avançar em direção a um Brasil mais sustentável.

Pesquisadores brasileiros estão promovendo uma "micro revolução verde" na agricultura, utilizando microrganismos como Bradyrhizobium para reduzir a dependência de fertilizantes nitrogenados na soja, com benefícios econômicos e ambientais significativos.

Cascas de banana, frequentemente descartadas, podem ser transformadas em um fertilizante líquido rico em nutrientes para plantas. O método simples envolve deixá-las de molho em água por 48 horas, proporcionando um crescimento saudável e revitalização das folhas.

Bonito, em Mato Grosso do Sul, é o primeiro destino de ecoturismo do mundo a obter a certificação carbono neutro, promovendo passeios sustentáveis como rapel e flutuação. A iniciativa visa preservar a natureza e atrair turistas conscientes.

O governador do Pará, Helder Barbalho, garantiu que Belém possui 53 mil leitos para a COP30, mas enfrenta desafios com abusos nos preços de hospedagem. Ele busca apoio de órgãos públicos para coibir essas práticas.

Um novo projeto de energia solar foi lançado, prometendo aumentar a capacidade de geração em cinquenta por cento na região e criar mil empregos até o final do ano. A iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.

O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, com foco na erradicação do desmatamento e reflorestamento, segundo Newton La Scala, da Unesp. A queda de 30% no desmatamento em 2023 é um passo significativo para alcançar a neutralidade climática até 2050.