O Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza no Rio de Janeiro busca transformar a mobilização de capital para enfrentar a lacuna de US$ 200 bilhões em financiamento climático no Brasil. Com a participação de líderes do governo e da sociedade civil, o evento visa posicionar o país como protagonista na agenda climática global, promovendo soluções que integrem desenvolvimento, inclusão e conservação ambiental.

O Brasil enfrenta uma lacuna de financiamento climático que pode chegar a US$ 200 bilhões por ano até 2030. Essa situação é alarmante, especialmente considerando as metas globais estabelecidas na COP-29, que visam mobilizar US$ 1,3 trilhão anualmente até 2035. Para que esses recursos sejam efetivamente direcionados às áreas mais vulneráveis e essenciais para a mitigação das mudanças climáticas, é necessário reformular os instrumentos financeiros, eliminar barreiras regulatórias e fortalecer a cooperação entre países em desenvolvimento.
Com a proximidade da COP-30, marcada para novembro em Belém do Pará, o Brasil busca se posicionar como um líder na agenda climática global. Para isso, o Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza, que ocorrerá no Rio de Janeiro, reunirá representantes do governo, setor privado, sociedade civil e filantropia. O objetivo é alinhar os fluxos financeiros globais às prioridades de desenvolvimento do país, promovendo um modelo de economia regenerativa e inclusiva.
O Brasil possui um potencial significativo para liderar essa transformação, com sua vasta biodiversidade e matriz energética limpa. O país se comprometeu a restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030, o que pode resultar na captura de até 16 gigatoneladas de CO₂. Além disso, o mercado de carbono relacionado a essa restauração pode gerar entre US$ 50 bilhões e US$ 320 bilhões nas próximas três décadas.
Na agricultura, o Brasil se destaca com práticas inovadoras de agricultura regenerativa, como o plantio direto e sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta. Essas técnicas não apenas produzem alimentos, mas também regeneram o solo e sequestram carbono. O país também se comprometeu a recuperar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas, utilizando políticas públicas e iniciativas inovadoras para financiar esse esforço.
O Brasil é um líder em energia renovável, com 88% da matriz elétrica proveniente de fontes limpas. O setor de bioenergia, que inclui etanol e biodiesel, já emprega mais de 2 milhões de pessoas. Para que esse potencial seja plenamente realizado, são necessários investimentos estratégicos, especialmente da filantropia, que, em 2023, destinou apenas US$ 100 milhões ao Brasil, apesar da sua importância na luta contra as mudanças climáticas.
É fundamental que a narrativa sobre o Brasil mude, reconhecendo suas soluções concretas e escaláveis. A filantropia deve atuar como catalisadora de sistemas, apoiando iniciativas que promovam a integração das agendas de clima, biodiversidade e desenvolvimento. Nessa perspectiva, a união da sociedade civil pode ser decisiva para impulsionar projetos que visem a recuperação ambiental e a justiça social, promovendo um futuro mais sustentável e inclusivo.

GDF investe R$ 240 milhões em drenagem urbana, com 32 das 40 lagoas concluídas e o lançamento do Drenar DF, visando prevenir alagamentos e erosões na cidade.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um cimento verde com fibras vegetais que absorve 100 kg de CO2 por metro cúbico, utilizando óxido de magnésio como ligante, aumentando resistência e durabilidade. Essa inovação pode contribuir significativamente para a descarbonização da construção civil no Brasil.

A caminhada noturna na trilha da Pedra Grande, no Parque Estadual da Cantareira, oferece uma experiência única de conexão com a natureza em São Paulo. O evento mensal, que inicia ao entardecer, permite aos participantes apreciar o pôr do sol e a transição da floresta para a noite, com guias especializados. O percurso de oito quilômetros, de dificuldade média, é acessível a pessoas com preparo físico moderado e custa a partir de R$ 75. Além da trilha, os visitantes têm acesso ao Museu Florestal Octávio Vecchi, ampliando a experiência.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desafiou a Sabesp a acelerar a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, com a meta de permitir a natação até 2029, enquanto a empresa anunciou um investimento de R$ 70 bilhões.

A concessionária Smart Luz admitiu danos na vegetação do Parque do Cantagalo, após estacionar uma caminhonete no local. O biólogo Mário Moscatelli coordenará o replantio sem custos de mão de obra.

A produção global de plástico pode triplicar até 2060, com apenas 9% reciclados. Negociações em Genebra enfrentam resistência de países e corporações, dificultando ações efetivas contra a poluição.