A concessionária Smart Luz admitiu danos na vegetação do Parque do Cantagalo, após estacionar uma caminhonete no local. O biólogo Mário Moscatelli coordenará o replantio sem custos de mão de obra.

A concessionária Smart Luz, responsável pela iluminação pública no Rio de Janeiro, reconheceu ter causado danos na área naturalizada do Parque do Cantagalo, localizado na Lagoa Rodrigo de Freitas. O incidente ocorreu no último fim de semana, quando uma caminhonete da empresa estacionou sobre a vegetação, destruindo mudas de restinga e brejo plantadas em um projeto coordenado pelo biólogo Mário Moscatelli.
O biólogo, que supervisiona o plantio de mudas em uma área de duzentos metros quadrados, denunciou o ocorrido em um blog, destacando a destruição da vegetação e a presença de fios soltos deixados pela caminhonete. A Smart Luz admitiu que o veículo estava no local para realizar reparos em um poste de iluminação.
Como forma de reparação, a concessionária se comprometeu a adquirir novas mudas e insumos para replantio. Moscatelli, por sua vez, não cobrará pela mão de obra necessária para o novo plantio, demonstrando um espírito colaborativo em prol da recuperação da área afetada.
Em sua declaração, Moscatelli enfatizou a importância de que empresas prestadoras de serviços para a prefeitura adotem práticas que evitem a repetição de incidentes como este. Ele ressaltou que, embora a iluminação pública seja necessária, a execução do trabalho deve ser feita de maneira técnica e orientada, evitando conflitos entre as ações da prefeitura e das concessionárias.
A situação gerou preocupações sobre a preservação ambiental e a necessidade de um planejamento mais cuidadoso em projetos que envolvem áreas naturais. A destruição da vegetação não apenas afeta a biodiversidade local, mas também compromete a estética e a funcionalidade do parque, que é um espaço de lazer para a comunidade.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize em defesa de projetos que visem a recuperação e preservação de áreas verdes. A união em torno de iniciativas que promovam a sustentabilidade e a proteção ambiental pode fazer a diferença na manutenção de espaços como o Parque do Cantagalo, beneficiando toda a comunidade.

Estudo revela que a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, agrava secas e prejudica a pesca, desafiando a operadora Norte Energia, que nega os impactos. Comunidades ribeirinhas se mobilizam para monitorar os efeitos.

Estudo alerta que até 47% da Amazônia pode alcançar um ponto de não retorno até 2050, devido a fatores como aquecimento e desmatamento, com riscos semelhantes em outras regiões do planeta. A urgência de ações é crítica.

A Prefeitura de São Paulo lançou o Pacote Verde, que inclui o plantio de 120 mil árvores e a modernização da frota de coleta de resíduos com veículos menos poluentes. O investimento totaliza R$ 40 bilhões em iniciativas sustentáveis.

Um projeto de urbanização na Avenida Boa Vista em Itaipu gera preocupação entre moradores e ambientalistas, pois pode ameaçar áreas reflorestadas do Córrego dos Colibris. O Coletivo Córregos da Tiririca pede que a via mantenha largura e sentido únicos, como na margem oposta, para preservar a vegetação ciliar e evitar erosões. Desde 2018, o grupo recuperou 600 metros da margem esquerda, utilizando técnicas agroflorestais e mobilizando mais de 120 voluntários. A prefeitura ainda analisa o projeto e promete diálogo com a comunidade.

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