A concessionária Smart Luz admitiu danos na vegetação do Parque do Cantagalo, após estacionar uma caminhonete no local. O biólogo Mário Moscatelli coordenará o replantio sem custos de mão de obra.

A concessionária Smart Luz, responsável pela iluminação pública no Rio de Janeiro, reconheceu ter causado danos na área naturalizada do Parque do Cantagalo, localizado na Lagoa Rodrigo de Freitas. O incidente ocorreu no último fim de semana, quando uma caminhonete da empresa estacionou sobre a vegetação, destruindo mudas de restinga e brejo plantadas em um projeto coordenado pelo biólogo Mário Moscatelli.
O biólogo, que supervisiona o plantio de mudas em uma área de duzentos metros quadrados, denunciou o ocorrido em um blog, destacando a destruição da vegetação e a presença de fios soltos deixados pela caminhonete. A Smart Luz admitiu que o veículo estava no local para realizar reparos em um poste de iluminação.
Como forma de reparação, a concessionária se comprometeu a adquirir novas mudas e insumos para replantio. Moscatelli, por sua vez, não cobrará pela mão de obra necessária para o novo plantio, demonstrando um espírito colaborativo em prol da recuperação da área afetada.
Em sua declaração, Moscatelli enfatizou a importância de que empresas prestadoras de serviços para a prefeitura adotem práticas que evitem a repetição de incidentes como este. Ele ressaltou que, embora a iluminação pública seja necessária, a execução do trabalho deve ser feita de maneira técnica e orientada, evitando conflitos entre as ações da prefeitura e das concessionárias.
A situação gerou preocupações sobre a preservação ambiental e a necessidade de um planejamento mais cuidadoso em projetos que envolvem áreas naturais. A destruição da vegetação não apenas afeta a biodiversidade local, mas também compromete a estética e a funcionalidade do parque, que é um espaço de lazer para a comunidade.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize em defesa de projetos que visem a recuperação e preservação de áreas verdes. A união em torno de iniciativas que promovam a sustentabilidade e a proteção ambiental pode fazer a diferença na manutenção de espaços como o Parque do Cantagalo, beneficiando toda a comunidade.

Um estudo recente indica que as temperaturas globais podem subir mais rapidamente do que se esperava, afetando severamente a agricultura e a saúde pública, o que demanda ações imediatas.

Estudo do IPAM revela que a Amazônia pode evitar colapsos regionais, mas a degradação florestal aumentou 497% em 2024-2025. Medidas urgentes são necessárias para reverter a situação.

Um estudo inédito revelou que ondas de calor extremo, impulsionadas pelo aquecimento global, reduziram em até 38% as populações de aves tropicais entre 1950 e 2020. A pesquisa, publicada na revista Nature Ecology and Evolution, destaca a necessidade urgente de estratégias de conservação que incluam medidas contra eventos climáticos extremos, além da criação de áreas protegidas.

Pesquisadores destacam que as cascas de laranja, antes descartadas, são ricas em compostos que protegem o coração e melhoram a digestão, revelando seu valor nutricional. Incorporá-las à dieta pode reduzir o desperdício e promover saúde.

O Ibama distribuiu 72.800 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em 2025, resultando em uma redução de 65,8% nas áreas queimadas e 46,4% nos focos de calor. Ações do Prevfogo fortalecem a prevenção e combate a incêndios florestais.

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