A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou que o governo busca garantir hospedagens acessíveis para delegações de países vulneráveis na COP30, em Belém. Ela criticou a ausência dos EUA e defendeu os vetos de Lula à lei de licenciamento ambiental, priorizando a proteção ambiental.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou nesta quinta-feira (14) que o governo federal está empenhado em garantir hospedagens acessíveis para todas as delegações de países vulneráveis que participarão da COP30, marcada para novembro em Belém, Pará. O alto custo e a escassez de leitos têm sido um desafio, podendo impedir a presença de nações mais afetadas pelas mudanças climáticas. Marina destacou que o Ministério do Meio Ambiente está envolvido na mobilização e negociação do evento, enquanto questões logísticas são geridas por uma secretaria especial da Casa Civil e pelo governo do Pará.
Marina afirmou que já estão sendo feitos esforços para assegurar preços "compatíveis e justos" para as hospedagens. "Não se pode ter um aumento da diária no volume em que foi aumentado", enfatizou. A ministra também comentou sobre a possível ausência dos Estados Unidos na conferência, reconhecendo que a falta do país pode impactar o evento, mas ressaltou que a história mostra que a participação dos EUA nem sempre foi construtiva nas discussões ambientais.
Ela criticou a saída dos EUA do Acordo de Paris, decisão tomada pelo ex-presidente Donald Trump, e observou que, mesmo sem a participação americana, avanços têm sido feitos nas negociações climáticas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta a Trump convidando-o para a COP30, mas auxiliares consideram improvável sua presença devido a tensões nas relações entre os dois países.
Além disso, Marina Silva abordou os vetos do presidente Lula à nova lei de licenciamento ambiental, que alterou regras importantes. Ela afirmou que o governo dialogará com parlamentares para manter os trechos vetados, que visam proteger o meio ambiente e evitar disputas judiciais. "Celeridade nas licenças ambientais não deve ser em prejuízo da proteção do meio ambiente", alertou a ministra.
Os vetos de Lula foram uma resposta a uma legislação que, segundo ambientalistas, representava um retrocesso nas normas de licenciamento. A bancada ruralista, por outro lado, argumentava que a proposta facilitaria investimentos e obras de infraestrutura. Os pontos vetados serão devolvidos ao Congresso, que poderá decidir se os restaura ou não, e o governo aposta no diálogo para preservar as modificações.
Essa situação evidencia a importância de um debate amplo sobre a proteção ambiental e a necessidade de garantir que todos os países, especialmente os mais vulneráveis, tenham voz nas discussões climáticas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a preservação do meio ambiente e ajudem aqueles que mais precisam neste contexto desafiador.
O Brasil se destaca como líder em sustentabilidade ao se preparar para a COP30, com foco em implementar compromissos climáticos e engajar diversos setores. Autoridades ressaltam a importância do financiamento climático e da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos.
Pesquisadores do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) descobriram que o glicerol, ao substituir a água, aumenta a eficiência de células fotoeletroquímicas na produção de hidrogênio verde. Essa abordagem sustentável pode revolucionar a geração de energia limpa no Brasil.
O escritório Gávea, liderado pelos arquitetos Alziro Carvalho Neto e Felipe Rio Branco, projetou cabanas autônomas em Areal, RJ, para retiros espirituais, priorizando sustentabilidade e uso de materiais locais. As construções, com 26 m², utilizam técnicas ecológicas e oferecem conforto, promovendo a conexão com a natureza.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfrenta resistência no Congresso após o veto de 63 dispositivos da nova lei de licenciamento ambiental pelo presidente Lula, que propõe um novo projeto. A ministra busca convencer os parlamentares sobre a importância de integrar avanços conceituais, mantendo a proteção ambiental e a agilidade no processo.
Entre 8 e 10 de agosto, o Distrito Federal registrou 224 incêndios em vegetação, consumindo 316,38 hectares. O Corpo de Bombeiros alerta para a importância da prevenção e cuidados em áreas secas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defende que a Petrobras amplie investimentos em energia limpa, enquanto a Licença Ambiental Especial não comprometerá a segurança ambiental. A decisão sobre exploração de petróleo cabe ao Conselho Nacional de Política Energética.