Brasília avança com o programa "Vai de Bike", que prevê a construção de 270 quilômetros de ciclovias, visando melhorar a mobilidade urbana e a segurança dos ciclistas na capital. A participação da população na atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano é fundamental para garantir infraestrutura adequada e conscientização no trânsito.

Brasília, uma cidade com características favoráveis ao uso de bicicletas, enfrenta desafios em sua infraestrutura cicloviária e na conscientização de motoristas e ciclistas. O programa "Vai de Bike", do Governo do Distrito Federal (GDF), pretende implantar 270 quilômetros de ciclovias e realizar melhorias nas já existentes. A população é incentivada a participar da atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), que inclui discussões sobre a rede cicloviária.
Moradores do Distrito Federal que utilizam a bicicleta como meio de transporte destacam a necessidade de melhorias na infraestrutura para garantir segurança e liberdade. George Dantas, servidor público de Taguatinga, utiliza a bicicleta de duas a quatro vezes por semana e observa benefícios para a saúde e economia. No entanto, ele aponta a falta de ciclovias que conectem as diversas regiões administrativas como um dos principais obstáculos.
O professor Carlos Penna Brescianini, especialista em mobilidade urbana, ressalta que o Brasil apresenta baixa atratividade para o uso da bicicleta, com estruturas predominantemente voltadas para automóveis. Ele menciona que, em trajetos como de São Sebastião ao Jardim Botânico, a falta de ciclovias seguras expõe os ciclistas a riscos, como atropelamentos, que são uma das principais causas de mortes no trânsito.
Pedro Resende, professor de matemática e ciclista, relata que a segurança nas vias é um dos maiores desafios enfrentados pelos ciclistas. Ele já sofreu dois acidentes, um dos quais resultou em fraturas. Graziela Piloni, chefe do Núcleo de Campanha Educativa de Trânsito, destaca que os motoristas devem respeitar a distância de um metro e meio dos ciclistas e que o Código de Trânsito protege os ciclistas, que também precisam estar atentos.
O programa "Vai de Bike" está em execução e inclui a construção de novas ciclovias e a manutenção de trechos existentes. O secretário de Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, informou que mais de 300 ciclovias necessitam de melhorias. O projeto já contempla a recuperação de trechos em várias regiões e a construção de novas ciclovias, como a que interligará Taguatinga à Candangolândia.
A atualização do PDTU está em andamento, com oficinas temáticas programadas para discutir propostas de transporte e mobilidade urbana, incluindo a rede cicloviária. A participação da população é fundamental para garantir a segurança e eficiência dos deslocamentos por bicicleta. A união da sociedade pode ser um fator decisivo para impulsionar melhorias na infraestrutura cicloviária e promover um ambiente mais seguro e acessível para todos.

Preocupações sobre os altos preços de hospedagem em Belém ameaçam a participação de nações em desenvolvimento na COP30. O Brasil se comprometeu a encontrar soluções até 11 de agosto para garantir a inclusão de todos.

O Ministério da Agricultura criticou a meta do governo Lula de zerar o desmatamento ilegal até 2030, considerando-a inviável e desconectada da realidade, propondo a exclusão de ações do plano interministerial.

O Programa FAPESP para o Atlântico Sul e Antártica (PROASA) visa aumentar o investimento em pesquisa oceânica no Brasil, promovendo parcerias e abordagens interdisciplinares. O Brasil, com vasta área marítima e população costeira significativa, investe apenas 0,03% em pesquisa oceânica, muito abaixo da média global de 1,7%. O PROASA busca fortalecer a ciência e a sustentabilidade na região, integrando diferentes saberes e promovendo a coprodução de conhecimento com a comunidade local.

A associação Alto Joá denunciou obras na Rua Sargento José da Silva, na Joatinga, sem autorização do Iphan, resultando em cortes no terreno e movimentação de terra. O órgão foi solicitado a embargar os trabalhos.

A Sabesp foi multada em R$ 22,7 milhões pela Arsesp devido ao despejo de esgoto no rio Pinheiros, agravado por falhas em sua estação elevatória. Obras de melhoria estão previstas até 2026.

Colapso de lixão em Goiás contamina Córrego Santa Bárbara, resultando em fechamento da empresa responsável e proibição do uso da água. Doze aterros em Goiânia estão em situação irreversível, evidenciando descaso ambiental.