O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, com foco na erradicação do desmatamento e reflorestamento, segundo Newton La Scala, da Unesp. A queda de 30% no desmatamento em 2023 é um passo significativo para alcançar a neutralidade climática até 2050.

O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em até sessenta e sete por cento até dois mil e trinta e cinco, conforme as diretrizes do Acordo de Paris. Recentemente, o governo anunciou uma nova Contribuição Nacionalmente Determinada e destacou uma queda de trinta por cento no desmatamento em dois mil e vinte e três, o que pode resultar em uma redução significativa nas emissões do país. O físico Newton La Scala, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), acredita que é possível alcançar a neutralidade climática até dois mil e cinquenta.
La Scala enfatiza que a primeira medida necessária é zerar o desmatamento, o que poderia reduzir as emissões pela metade. Ele menciona que, entre dois mil e cinco e dois mil e doze, o Brasil já conseguiu uma grande diminuição do desmatamento, resultado de ações governamentais e acordos com grandes distribuidores de carne. O especialista destaca que esse esforço deve ser rearticulado para que o país alcance suas metas climáticas.
As emissões globais de GEE estão em torno de sessenta e dois bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (tCO₂e) por ano, com três quartos dessa emissão relacionada à queima de combustíveis fósseis. No Brasil, as emissões em dois mil e vinte e três variaram entre dois bilhões e quinhentos milhões e três bilhões de tCO₂e, sendo metade desse total proveniente do desmatamento. A queda de trinta por cento no desmatamento representa uma diminuição de cerca de trezentos milhões de tCO₂e, um avanço significativo.
Além do desmatamento, a atividade agropecuária é responsável por um quarto das emissões brasileiras, devido a fatores como a fermentação entérica dos bovinos e o uso de fertilizantes sintéticos. La Scala ressalta que a agricultura pode contribuir para a redução das emissões por meio de práticas de manejo que aumentem a produtividade sem expandir a fronteira agrícola, como os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
O especialista também está à frente da criação do Escritório de Sustentabilidade da Unesp, que planeja realizar o primeiro inventário de GEE da universidade. Ele destaca a importância da ciência nas mudanças climáticas, dividida em grupos que estudam as bases físicas, impactos e mitigações. A pesquisa sobre sequestro de carbono no solo é uma das áreas em que La Scala atua, buscando entender como as atividades agrícolas influenciam as emissões de CO₂.
Para que o Brasil alcance um balanço neutro de emissões, é fundamental zerar o desmatamento e implementar práticas agrícolas sustentáveis. A recuperação de áreas degradadas e o aumento da produtividade são essenciais para evitar a expansão da agropecuária em áreas naturais. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a preservação ambiental, contribuindo para um futuro mais equilibrado.

A temperatura média global aumentou 1,5 °C em 150 anos, impulsionada pela ação humana, como a queima de combustíveis fósseis e desmatamento, resultando em derretimento de geleiras e secas severas. Especialistas alertam que ações imediatas são essenciais para mitigar os impactos climáticos.

O Circuito Litoral Norte de São Paulo destaca o ecoturismo com trilhas e experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, promovendo a biodiversidade local. A região, com 85% da Mata Atlântica preservada, oferece atividades ao ar livre e conexão com a natureza, atraindo turistas nos meses de outono e inverno.

A onça-pintada Miranda, resgatada após incêndios no Pantanal, foi solta após 43 dias de tratamento e surpreendeu ao dar à luz um filhote, simbolizando a resiliência da fauna local. A equipe da ONG Onçafari celebra essa vitória na conservação.

O Piauí lançará créditos de carbono para combater o desmatamento, com investimento de até R$ 20 milhões da Silvania e apoio técnico da Systemica, visando reduzir o desmatamento em 10% ao ano até 2030.

Infestação do borrachudo, Simulium spp, preocupa moradores do Itanhangá. Ações conjuntas entre autoridades visam combater o inseto com limpeza de rios e uso de BTI, buscando restaurar o equilíbrio ambiental.

O Brasil se destaca na sustentabilidade dos shopping centers, com 92% no mercado livre de energia e 87% usando fontes renováveis, preparando-se para a COP30. A transformação do setor reflete um compromisso com a responsabilidade ambiental.