O Senado aprovou o PL 2.159/2021, que facilita licenças ambientais, gerando críticas por potencializar a degradação e isentar atividades de licenciamento. A Câmara deve corrigir os erros do projeto.

O Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 2.159/2021, que facilita a concessão de licenças ambientais, gerando controvérsias sobre seu impacto na preservação ambiental. O texto, apelidado de “PL da Devastação” por ambientalistas, isenta diversas atividades de licenciamento, o que pode intensificar a degradação ambiental no Brasil. A Câmara dos Deputados agora revisará a proposta, que precisa ser corrigida ou barrada para evitar danos irreversíveis ao meio ambiente.
O debate sobre a legislação ambiental no Brasil é antigo, com a necessidade de simplificação das normas de licenciamento. Desde 2011, após uma Lei Complementar que reforçou os poderes estaduais e municipais, a fragmentação das regras gerou interpretações divergentes em diferentes estados. O objetivo inicial era uniformizar a legislação, mas o PL aprovado pelo Senado nivelou por baixo, adotando algumas das piores práticas ambientais do país.
Uma das principais críticas ao PL é a criação da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), que permite que empreendimentos de pequeno e médio porte, com potencial poluidor, obtenham licença automática. Essa medida coloca em risco a segurança ambiental, tratando de forma similar atividades como a operação de um posto de gasolina e a gestão de uma barragem, como a de Mariana, que sofreu um desastre em 2015.
Além disso, o projeto altera a Lei da Mata Atlântica, facilitando o desmatamento. Durante as discussões no Senado, muitos defensores do PL argumentaram que ele ajudaria a “destravar obras” no país. No entanto, essa abordagem pode resultar em mais atrasos, já que a redução das fases de licenciamento pode aumentar a judicialização, levando a mais contestações por parte do Ministério Público.
A bancada do agronegócio e outros apoiadores do projeto têm a oportunidade de corrigir os problemas identificados na proposta durante sua passagem pela Câmara. A degradação ambiental não apenas afeta a biodiversidade, mas também contribui para o aquecimento global, que impacta negativamente setores como a agropecuária. O Brasil precisa de uma legislação que promova o desenvolvimento econômico em harmonia com a conservação ambiental.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a proteção ambiental. Projetos que visam a recuperação de áreas degradadas e a preservação de ecossistemas devem ser incentivados. A união em torno de causas ambientais pode fazer a diferença na construção de um futuro sustentável para o Brasil.

Uma tartaruga-verde resgatada em 2001 em Ubatuba foi reencontrada em Fernando de Noronha após 24 anos, marcando um feito inédito na conservação marinha. O projeto Tamar destaca a importância desse registro para a preservação das tartarugas no Brasil.

A florada dos ipês no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrada pelo empresário Renato Rondon, viralizou nas redes sociais, destacando sua importância para a biodiversidade e polinizadores. Com mais de 300 mil visualizações, o vídeo mostra o bioma em cores vibrantes, enquanto o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior ressalta o papel essencial das flores em épocas de escassez.

Cubatão, antes um dos locais mais poluídos do mundo, agora é referência em sustentabilidade. O município recebeu o Selo de Cidade Verde do Mundo da ONU, destacando suas políticas de arborização e recuperação ambiental. Essa transformação é resultado de iniciativas como o Plano Municipal de Arborização Urbana e projetos que preservam ecossistemas locais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o Fórum sobre Oceanos em Mônaco, pediu mais financiamento internacional para a proteção marinha e criticou a redução de recursos para o desenvolvimento sustentável. Ele destacou a importância dos oceanos, que movimentam US$ 2,6 trilhões anualmente, e anunciou que priorizará o tema em sua presidência no G20 e na COP30. Lula também mencionou iniciativas como o Bolsa Verde e investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na economia azul.

O Ministério de Minas e Energia do Brasil anunciou o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% e de biodiesel no diesel para 15%, com início em agosto de 2025. Essa medida, esperada pelo mercado, deve impulsionar os preços das commodities e reforçar o compromisso do governo com combustíveis renováveis. A expectativa é que a demanda por biodiesel cresça em 3,1%, enquanto o etanol pode equilibrar o mercado, especialmente com a produção de etanol de milho no Centro-Oeste.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% e do biodiesel no diesel para 15%, com impactos positivos na economia e no meio ambiente. A medida pode reduzir o preço da gasolina em até R$ 0,13 por litro e aumentar a demanda por soja e biodiesel, promovendo empregos e renda na agricultura familiar.