O mercado de carbono no Brasil avança com iniciativas como a Re.green, que planeja recuperar 1 milhão de hectares até 2032, e a Biomas, que visa restaurar 2 milhões em 20 anos. Essas ações prometem remover milhões de toneladas de carbono, contribuindo para a biodiversidade e geração de empregos. A EQAO também se destaca, auxiliando empresas na geração de créditos de carbono.

A regulamentação do mercado de carbono no Brasil está em desenvolvimento, com empresas se mobilizando para compensar emissões por meio de créditos de carbono. A Re.green, focada em projetos de restauração florestal, tem como meta recuperar 1 milhão de hectares até 2032, o que permitirá a remoção de 15 milhões de toneladas de carbono anualmente. Mariana Barbosa, diretora Jurídica e Relações Institucionais da Re.green, destaca que a recuperação florestal não apenas captura carbono, mas também promove a conservação da biodiversidade e gera empregos.
Mariana explica que as empresas que buscam créditos de carbono são, em sua maioria, de tecnologia, como a Microsoft, que já firmou contratos com a Re.green, e aquelas que priorizam políticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG). Outro player importante no setor é a Biomas, que planeja restaurar 2 milhões de hectares em um período de 20 anos, a partir de 2022. O CEO da Biomas, Fabio Sakamoto, ressalta que o número de créditos gerados dependerá de fatores como financiamento e localização das áreas restauradas.
O investimento médio para a restauração florestal é de R$ 30 mil por hectare, embora esse valor possa variar. Sakamoto enfatiza que o crédito de carbono é um investimento a longo prazo, onde os custos são mais altos nos primeiros cinco anos, enquanto a floresta cresce e começa a gerar créditos ao longo de aproximadamente 40 anos.
A EQAO, por sua vez, atua de forma diferente, auxiliando empresas na identificação de oportunidades para reduzir emissões e monitorar projetos. Ricardo Esparta, diretor técnico e fundador da EQAO, explica que a empresa analisa projetos apresentados por clientes para verificar seu potencial de geração de créditos de carbono, cuidando da documentação necessária para a viabilização.
Essas iniciativas demonstram o crescente interesse e a necessidade de ações concretas para a recuperação ambiental no Brasil. O mercado de carbono, embora ainda em fase inicial, apresenta um grande potencial para contribuir com a mitigação das mudanças climáticas e a promoção de um desenvolvimento sustentável.
Projetos como os da Re.green e da Biomas são exemplos de como a sociedade civil pode se unir em prol da recuperação ambiental. A mobilização em torno dessas causas é fundamental para garantir um futuro mais sustentável e equilibrado. A união de esforços pode fazer a diferença na promoção de iniciativas que beneficiem o meio ambiente e a sociedade.

A prefeitura de Manaus implementa o uso de drones para monitoramento ambiental e resposta a emergências, em meio a cheias do Rio Negro que causaram prejuízos de R$ 540 milhões em 2023. Os drones, equipados com tecnologia avançada, visam melhorar a detecção de focos de calor e mapear áreas de risco.

Pesquisadores da UFRJ alertam que, até 2100, praias icônicas do Rio de Janeiro, como Copacabana e Ipanema, podem perder até 100 metros de faixa de areia devido ao aumento do nível do mar. A pesquisa indica inundações prolongadas na Baía de Guanabara e o risco de desaparecimento dos manguezais.

A nova lei do licenciamento ambiental no Brasil gera polêmica, mas a ministra Marina Silva defende que os vetos de Lula garantem a voz dos indígenas na exploração mineral. A COP30 é vista como uma oportunidade para avanços na transição energética.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, denunciou o aumento abusivo nos preços de hospedagem em Belém para a COP-30, afirmando que o governo busca garantir a participação de países vulneráveis. Marina classificou os preços, que chegam a ser 10 a 15 vezes maiores que o normal, como "um verdadeiro achaque". O governo está empenhado em reduzir esses custos e assegurar que todos possam participar do evento crucial para o futuro climático.

Pesquisadores da USP e UnB descobriram um composto larvicida na geoprópolis da abelha mandaçaia, eliminando até 100% das larvas de Aedes aegypti em 48 horas, oferecendo alternativa aos inseticidas químicos.

Campanha "Silvestre não é pet" do MPDFT alerta sobre os perigos do tráfico de animais silvestres e promove a adoção responsável de cães e gatos, visando proteger a biodiversidade e o bem-estar animal.