A Green Zone da COP30 em Belém do Pará será um espaço aberto ao público para apresentar soluções climáticas e promover colaboração entre diversos setores. Inscrições vão até 22 de julho.
A Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP30) será realizada em Belém do Pará, de 10 a 21 de novembro, destacando a importância da Amazônia para o equilíbrio climático. A Green Zone, um espaço aberto ao público, visa promover soluções climáticas e a colaboração entre diferentes setores, funcionando em paralelo à Blue Zone, onde ocorrem as negociações formais entre os países.
O evento ocorrerá no Parque da Cidade e terá como foco a inclusão de empresas, governos, instituições acadêmicas, sociedade civil, povos originários, jovens e artistas. A proposta é apresentar iniciativas que enfrentem os desafios ambientais e climáticos atuais, com ênfase na justiça climática e na valorização dos saberes ancestrais da floresta.
As inscrições para participação na Green Zone estão abertas até 22 de julho. As organizações interessadas devem preencher um formulário de intenção no site oficial e atender a critérios específicos estabelecidos pela Secretaria Extraordinária para a COP30 (SECOP). É necessário demonstrar compromisso com a agenda climática e apresentar soluções práticas já implementadas.
Os participantes poderão escolher entre duas categorias de pavilhões: a categoria padrão, que inclui bronze, prata e ouro, e os pavilhões customizados, que oferecem maior personalização. Durante o processo de inscrição, os interessados devem indicar os serviços que desejam utilizar, como limpeza, equipamentos audiovisuais e alimentação.
O processo seletivo será dividido em cinco etapas, começando pela triagem inicial dos formulários enviados, seguida por uma revisão detalhada e a seleção final dos participantes. A Blue Zone, que encerrou suas inscrições em 2 de julho, é restrita a países-membros da ONU e organizações observadoras, com expectativa de abrigar entre 100 e 150 pavilhões.
Iniciativas como a Green Zone são essenciais para fomentar a colaboração e a inovação em torno da crise climática. A união de esforços pode impulsionar projetos que busquem soluções sustentáveis e justas, beneficiando a sociedade como um todo e promovendo um futuro mais equilibrado.
A Yara Fertilizantes, sob a liderança de Chrystel Monthean, firmou parcerias com cooperativas de café no Brasil para reduzir em 40% a pegada de carbono das plantações. A empresa planeja produzir amônia renovável até 2025.
A Câmara dos Deputados aprovou a Lei do Mar, que estabelece a Política Nacional para a Gestão Integrada do Sistema Costeiro-Marinho, visando a conservação e o uso sustentável. O projeto, que agora segue para o Senado, foi elaborado por ex-deputados e inclui diretrizes para a proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, abordando questões como pesca, turismo e mudanças climáticas.
A Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais enfrenta desafios com o aumento de visitantes e a pressão urbana. A nova Lei do Mar busca fortalecer a gestão ambiental e a governança marinha. Em 2023, a região recebeu 368 mil turistas, intensificando a especulação imobiliária e a degradação ambiental. A aprovação da Lei do Mar, que aguarda sanção, é um passo importante para a preservação e gestão sustentável dos recursos naturais.
Brasil apresenta o Plano Clima, com metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, mas sem afastamento dos combustíveis fósseis, gerando críticas de especialistas e preocupações sobre a transição energética.
A direção do Ibama autorizou testes da Petrobras na Foz do Amazonas, desconsiderando recomendações técnicas contrárias, em meio a forte pressão política. A simulação de vazamento pode acelerar a exploração na região.
Entre 5 e 11 de maio de 2025, o Brasil enfrentará chuvas intensas e temperaturas elevadas, com riscos de temporais e granizo no Rio Grande do Sul. A MetSul alerta para acumulados de até 200% da média mensal.