Festival Amazônico no Museu do Pontal, nos dias 12 e 13, celebra a cultura da Amazônia com shows, exposições e oficinas, promovendo a preservação ambiental e reflexões sobre a crise climática.
A Amazônia será celebrada no Festival Amazônico, que ocorrerá nos dias 12 e 13 de abril no Museu do Pontal. O evento, gratuito, contará com shows, exposições e oficinas, destacando a cultura amazônica e promovendo reflexões sobre a crise climática. A cantora Fafá de Belém, natural do Pará, será uma das atrações principais, trazendo seu sotaque e sua força para o palco.
No dia 12, a programação inclui a apresentação da cantora e compositora Djuena Tikuna, que se apresentará com a paraense Aíla. Djuena é uma ativista dos direitos dos povos originários e suas músicas são cantadas em tikuna, sua língua materna. O evento também contará com a participação de Mestra Bigica e do grupo de carimbó Aturiá, além de Fafá de Belém, que encerrará a noite com um show dedicado à guitarrada, um gênero musical típico do Pará.
O festival também promoverá exposições artísticas, como "Imagens da intuição", com obras do artista Jair Gabriel, e "Cobra Canoa", que apresenta instalações e fotos inspiradas na origem da humanidade. Além disso, haverá uma oficina de grafismo e carimbos, conduzida por Larissa, que ensinará técnicas tradicionais de seu povo.
Uma mesa-redonda, chamada "Central da COP", será realizada no dia 12, às 15h, antecipando discussões que ocorrerão na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). O formato será dinâmico, com debates sobre a emergência climática e energias renováveis, em parceria com a ONG Observatório do Clima.
No domingo, a programação começará com atividades para crianças, incluindo uma roda de música e narração de histórias. Às 15h, Djuena Tikuna conduzirá uma oficina de canto, compartilhando aspectos da cultura tikuna. O festival será encerrado com shows de Noites do Norte e Mestre Solano, seguidos por Mestre Damasceno e Aturiá.
Para facilitar o acesso ao evento, vans gratuitas estarão disponíveis a partir do metrô da Barra e do Terminal Alvorada, com horários de saída programados. O estacionamento do museu estará fechado, e a recomendação é utilizar o transporte oficial do festival. Projetos culturais como este merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois ajudam a preservar a rica cultura amazônica e a promover a conscientização sobre questões ambientais.
A COP30, em novembro de 2025, em Belém, será um marco na luta contra a crise climática, exigindo ação coordenada em quatro pilares: adaptação, ambição, saída dos combustíveis fósseis e coragem política. O evento destaca a urgência de enfrentar o colapso climático e a necessidade de um esforço coletivo para garantir um futuro sustentável.
Projeto no Congresso propõe mudanças no licenciamento ambiental, podendo dispensar licenças para obras de médio impacto e permitir autodeclaração, ameaçando a conservação de espécies como a arara-azul-de-lear e a jacutinga.
Scott Loarie, diretor-executivo do iNaturalist, visa alcançar 100 milhões de usuários anuais até 2030, destacando a importância do Desafio Mundial da Natureza Urbana para engajar mais pessoas na ciência cidadã. A plataforma, que já conta com 20 milhões de usuários, busca facilitar o uso do aplicativo e expandir projetos comunitários.
O governo brasileiro solicitou à ONU o reconhecimento da Elevação do Rio Grande como parte de sua plataforma continental, visando ampliar a exploração econômica e enfrentar desafios ambientais. A estrutura submarina, rica em minerais essenciais, pode garantir direitos exclusivos de exploração, mas também exige responsabilidade na conservação ambiental.
O Ibama intensifica ações de combate a incêndios florestais no Pará e Mato Grosso, mobilizando aeronaves e brigadistas para proteger ecossistemas e territórios indígenas durante a estiagem. A operação visa prevenir queimadas e envolve a participação da população na proteção ambiental.
O mercado de carbono no Brasil avança com iniciativas como a Re.green, que planeja recuperar 1 milhão de hectares até 2032, e a Biomas, que visa restaurar 2 milhões em 20 anos. Essas ações prometem remover milhões de toneladas de carbono, contribuindo para a biodiversidade e geração de empregos. A EQAO também se destaca, auxiliando empresas na geração de créditos de carbono.