A dieta vegetariana, adotada por 14% da população brasileira, oferece benefícios à saúde e ao meio ambiente, como a melhora da microbiota intestinal e a redução da pegada ecológica. Especialistas alertam para a importância de um planejamento nutricional adequado.
A dieta vegetariana tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, com cerca de 14% da população se identificando como vegetariana, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Essa mudança de hábitos alimentares é impulsionada por preocupações com a saúde, o meio ambiente e o bem-estar animal. Estudos recentes mostram que a adoção de uma dieta sem carne pode trazer benefícios significativos, como a melhora da microbiota intestinal e a redução do colesterol.
Além dos benefícios à saúde, a dieta vegetariana também contribui para a preservação ambiental. A produção de carne é responsável por uma grande quantidade de emissões de gases do efeito estufa e pelo consumo excessivo de água. Ao optar por uma alimentação baseada em vegetais, os indivíduos podem reduzir sua pegada ecológica e ajudar a combater o desmatamento, promovendo um estilo de vida mais sustentável.
A nutricionista Amanda Figueiredo, formada pela Universidade de São Paulo (USP), recomenda um planejamento cuidadoso para quem deseja adotar uma dieta vegetariana. É fundamental garantir a ingestão equilibrada de nutrientes essenciais, como ferro, cálcio, vitamina B12, ácidos graxos ômega-3 e vitamina D. A substituição de proteínas animais por alternativas vegetais deve ser feita de maneira consciente para evitar deficiências nutricionais.
Existem diferentes formas de seguir uma dieta vegetariana, incluindo ovolactovegetarianismo, lactovegetarianismo, ovovegetarianismo, vegetarianismo estrito, flexitarianismo e veganismo. Cada uma dessas abordagens tem suas particularidades em relação ao consumo de produtos de origem animal. Essa diversidade permite que as pessoas escolham a opção que melhor se adapta ao seu estilo de vida e crenças.
Os benefícios da dieta vegetariana vão além da saúde física. Estudos indicam que essa alimentação pode contribuir para a prevenção de doenças como diabetes tipo 2 e melhorar o bem-estar mental. A ingestão de alimentos ricos em fibras, como legumes e verduras, auxilia no controle de peso e na saúde digestiva, promovendo uma vida mais saudável e equilibrada.
Com a crescente adesão à dieta vegetariana, é importante que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a alimentação saudável e sustentável. Projetos que incentivam a educação alimentar e a produção de alimentos vegetais podem ter um impacto significativo na saúde pública e no meio ambiente. A união em torno dessas causas pode transformar a realidade de muitos, promovendo um futuro mais saudável e consciente.
Em São Paulo, o projeto PlantArte transforma a ciclovia do Rio Pinheiros em uma galeria de arte "pedalável", unindo arte e sustentabilidade com obras de 25 artistas e árvores frutíferas. A iniciativa, que celebra o Dia do Meio Ambiente, visa democratizar o acesso à arte e promover a preservação ambiental.
Resíduos de medicamentos nos esgotos, um problema de 50 anos, ainda afetam o meio ambiente, com 80% a 90% eliminados em estações de tratamento, mas riscos persistem, alertam especialistas.
Ibama apreende embarcação por pesca ilegal de tainha na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, autuando o responsável e doando o pescado a instituições sociais. A operação visa proteger a espécie em seu ciclo reprodutivo.
Dois veleiros sustentáveis, Kat e Aysso, navegarão na Amazônia como laboratórios flutuantes de inovação em energia limpa durante a COP30 em Belém. A iniciativa, em parceria com a WEG e a expedição Voz dos Oceanos, visa promover a transição energética e combater a poluição plástica.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lançou o Balanço Ético Global (BEG) em preparação para a COP30, que ocorrerá em Belém, propondo ações climáticas e financiamento de US$ 1,3 trilhão anuais. O BEG visa integrar ética nas negociações climáticas, destacando a necessidade de compromisso coletivo para enfrentar a crise ambiental.
Estudo revela que ações cotidianas, como abrir garrafas e preparar chá, liberam microplásticos nos alimentos, exigindo atenção de consumidores e regulamentações. A contaminação invisível afeta produtos comuns.