Empresas em Belém, como o restaurante Ver-o-Pesinho e o Caco Estúdio, estão adotando práticas sustentáveis em preparação para a COP30, que ocorrerá em novembro. A iniciativa inclui redução de plásticos e reaproveitamento de materiais.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP30, ocorrerá em novembro em Belém e já está impulsionando empresas locais a adotarem práticas sustentáveis. O foco está na transição para energia limpa, na redução de materiais poluentes e no reaproveitamento de resíduos, especialmente no setor de serviços. O restaurante Ver-o-Pesinho, por exemplo, intensificou suas ações sustentáveis desde março do ano passado, reduzindo em 80% o uso de plásticos em sua operação.
O proprietário do Ver-o-Pesinho, Manoel Netto, destacou que as adaptações foram necessárias para atender às demandas do evento, incluindo a inclusão de opções no cardápio para pessoas alérgicas e a substituição de copos plásticos por cerâmica. Além disso, o restaurante prioriza a compra de insumos de pequenos produtores locais, contribuindo para a economia da região. Netto também mencionou que a instalação de energia solar está prevista para ser concluída antes da conferência.
Empresas envolvidas na organização de eventos paralelos à COP30 também estão se adaptando. O Caco Estúdio, um escritório de arquitetura que já tinha uma proposta sustentável, percebeu um aumento na demanda por práticas ecológicas. A sócia Verena Leal afirmou que a preocupação com a sustentabilidade se tornou uma exigência do mercado, levando a empresa a destinar corretamente materiais usados em seus projetos.
Guilherme Takshy, também sócio do Caco Estúdio, explicou que a empresa já consegue reaproveitar ou doar até 80% dos materiais utilizados. Exemplos incluem a doação de madeira para a construção de um barracão de um terreiro afro-religioso e a transformação de palha de miriti em brinquedos para ações sociais. A crescente demanda por práticas sustentáveis levou o estúdio a firmar um contrato com uma empresa especializada em ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).
As mudanças nas práticas empresariais refletem uma tendência crescente em Belém, onde a consciência ambiental está se tornando parte da cultura local. Com a aproximação da COP30, a expectativa é que mais empresas adotem medidas sustentáveis, contribuindo para um legado positivo na cidade. O evento não apenas traz visibilidade, mas também incentiva a transformação de hábitos e processos.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e o desenvolvimento local. Projetos que buscam fortalecer a economia regional e a preservação ambiental merecem ser estimulados e apoiados por todos nós.
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