O Ibama encerrou uma Oficina de Planejamento Operacional em Santarém, visando fortalecer a resposta a incêndios florestais no oeste do Pará, com a participação de diversas instituições. A capacitação promoveu a troca de experiências e a construção de estratégias integradas, reforçando o compromisso com a gestão ambiental na Amazônia.

Santarém/PA (01 de agosto de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), através do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), finalizou, nesta sexta-feira, a Oficina de Planejamento Operacional em Santarém, no oeste do Pará. O evento teve como objetivo fortalecer a colaboração entre diversas instituições, preparando-as para a temporada crítica de incêndios florestais na região.
A oficina foi realizada em parceria com a Gerência Regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e contou com a participação de representantes de órgãos e entidades que atuam na prevenção e combate a incêndios, incluindo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Defesa Civil.
Durante dois dias, os participantes discutiram temas essenciais como definição de áreas de atuação, protocolos de acionamento, estruturação de bases operacionais e organização do Sistema de Comando de Incidentes (SCI). Também foram abordadas questões de logística de resposta e monitoramento utilizando geotecnologias, promovendo a troca de experiências e o nivelamento técnico entre os envolvidos.
Guilherme Camargo, supervisor federal de Manejo Integrado do Fogo, destacou a importância da capacitação, afirmando que a ação ampliou sua visão sobre os desafios da gestão do fogo e o preparou melhor para tomar decisões em campo. Ele enfatizou que essa integração fortalece o compromisso das instituições com a governança ambiental na Amazônia.
A construção coletiva de um plano operacional integrado é fundamental para enfrentar os desafios da seca e do uso irregular do fogo na região. Essa abordagem colaborativa visa garantir maior eficácia nas ações de prevenção e resposta a incêndios florestais, protegendo os ecossistemas amazônicos e as comunidades locais.
Iniciativas como essa são essenciais para promover a proteção ambiental e a segurança das comunidades. A união de esforços pode resultar em um impacto positivo significativo, ajudando a garantir que as ações de prevenção e combate a incêndios sejam mais efetivas e abrangentes.

Antas-brasileiras foram redescobertas na Caatinga, desafiando sua extinção local. A Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira busca estratégias de proteção para a espécie.

Filhotes de ariranha foram avistados pela primeira vez nas câmeras de monitoramento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, evidenciando um ambiente saudável para a reprodução da espécie vulnerável à extinção. A Norte Energia, responsável pela usina, realiza monitoramento da fauna desde 2012, e o registro é um sinal positivo para a conservação da biodiversidade local.

Ricardo Mussa, chair da SB COP30, afirma que a transição dos combustíveis fósseis será lenta, com foco em inovação e políticas públicas até 2050. A COP-30 em Belém reunirá o setor privado para discutir soluções climáticas.

Cientistas reviveram o verme Panagrolaimus kolymaensis, congelado por 46 mil anos no permafrost siberiano, revelando novas possibilidades para criopreservação e conservação de espécies. Essa descoberta pode revolucionar a biomedicina e a preservação da vida em condições extremas.

O mercado de carbono no Brasil avança com iniciativas como a Re.green, que planeja recuperar 1 milhão de hectares até 2032, e a Biomas, que visa restaurar 2 milhões em 20 anos. Essas ações prometem remover milhões de toneladas de carbono, contribuindo para a biodiversidade e geração de empregos. A EQAO também se destaca, auxiliando empresas na geração de créditos de carbono.

O projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental avança no Congresso, isolando a ministra Marina Silva e ameaçando a proteção ambiental no Brasil. O governo Lula não se posiciona claramente contra a proposta.