Antas-brasileiras foram redescobertas na Caatinga, desafiando sua extinção local. A Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira busca estratégias de proteção para a espécie.
A anta-brasileira (Tapirus terrestris), o maior mamífero terrestre do Brasil, foi considerada localmente extinta na Caatinga, mas novas descobertas desafiam essa noção. A Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB-IPÊ) anunciou que registrou duas populações da espécie em Minas Gerais, Bahia e Piauí. As expedições ocorreram entre 2023 e 2025, resultando na identificação de seis grupos de antas que habitam a região.
As equipes da INCAB-IPÊ confirmaram que os animais encontrados são residentes e não apenas indivíduos de passagem. Essa descoberta é um marco significativo para a conservação da anta, que enfrenta ameaças como caça, incêndios e mudanças climáticas. A organização agora planeja implementar estratégias de conservação, incluindo a presença de membros da iniciativa na Caatinga para monitorar a situação da espécie.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) está preparando a atualização da sua Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. Os dados coletados pela INCAB-IPÊ, que abrangem não apenas a Caatinga, mas também outros biomas como Amazônia e Cerrado, serão fundamentais para reavaliar o status de conservação da anta no Brasil. A expectativa é que a espécie seja retirada da categoria de "localmente extinta" na Caatinga.
Além disso, em 2025, será realizado o segundo ciclo do Plano de Ação Nacional (PAN) de Ungulados Ameaçados de Extinção, que inclui a anta, porcos do mato e veados. As informações obtidas nas expedições servirão para desenvolver estratégias de conservação eficazes para esses animais ameaçados.
Patrícia Medici, coordenadora da INCAB-IPÊ, destacou a gravidade da extinção local, afirmando que a situação é séria e que os dados coletados indicam que a anta nunca se extinguiu de fato na Caatinga. Embora tenha havido declínios populacionais, a descoberta de populações residentes oferece esperança para a conservação da espécie.
Essas iniciativas de conservação são essenciais para garantir a sobrevivência da anta-brasileira e de outras espécies ameaçadas. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que visem a proteção e recuperação desses animais. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na preservação da biodiversidade brasileira.
Dezenas de tubarões galha-preta, ameaçados de extinção, foram avistados na Enseada de Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, com fêmeas grávidas, destacando a importância da área para a reprodução da espécie. O fenômeno, monitorado desde 2016, não representa risco aos banhistas e reforça a necessidade de conservação do ecossistema marinho local.
Pesquisas recentes revelam que a urina das baleias é vital para os oceanos, transportando nutrientes essenciais e estimulando a fotossíntese, mas a caça histórica reduziu esse impacto em um terço.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um cimento verde com fibras vegetais que absorve 100 kg de CO2 por metro cúbico, utilizando óxido de magnésio como ligante, aumentando resistência e durabilidade. Essa inovação pode contribuir significativamente para a descarbonização da construção civil no Brasil.
Em maio de 2025, a Operação de Fiscalização do Transporte Aquaviário de Produtos Perigosos foi realizada no Acre, resultando em infrações e orientações à comunidade sobre segurança ambiental. Agentes do Ibama e órgãos estaduais abordaram embarcações, destacando a importância da regularização e prevenção de riscos.
O nascimento de quatro capivaras na Lagoa Rodrigo de Freitas é um marco do "Projeto Manguezal da Lagoa", que visa restaurar a fauna local. O biólogo Mário Moscatelli celebra o sucesso da iniciativa e o aumento de espécies como os socozinhos.
A Polícia Federal, em colaboração com o Ibama e a FUNAI, destruiu 16 dragas de garimpo ilegal no Vale do Javari, visando proteger comunidades indígenas e ecossistemas ameaçados. A operação Nindaid Isquim, realizada entre 24 de abril e 1º de maio, também coletou informações para futuras investigações sobre líderes e financiadores do garimpo.