Filhotes de ariranha foram avistados pela primeira vez nas câmeras de monitoramento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, evidenciando um ambiente saudável para a reprodução da espécie vulnerável à extinção. A Norte Energia, responsável pela usina, realiza monitoramento da fauna desde 2012, e o registro é um sinal positivo para a conservação da biodiversidade local.

Brasília/DF (15 de maio de 2025) – Filhotes de ariranha foram registrados pela primeira vez nas câmeras de monitoramento da fauna na área do Reservatório Intermediário da Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte, no Pará. Este registro, feito pela Norte Energia, responsável pela usina, é um sinal positivo de que o ambiente local está saudável, conforme análise do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Desde 2012, a Norte Energia realiza monitoramento de mamíferos aquáticos e semiaquáticos na região do rio Xingu, em cumprimento ao licenciamento ambiental. O objetivo é mapear e estudar essas espécies, além de promover ações de conservação, especialmente para aquelas ameaçadas de extinção. A ariranha, classificada como vulnerável desde 1999, é um dos focos desse trabalho.
O vídeo gravado por câmeras camufladas mostra ariranhas adultas se aproximando de uma toca, de onde surgem dois filhotes. A presença desses filhotes é considerada rara, pois a espécie é sensível à presença humana, especialmente durante o período de criação dos jovens. Roberta Silva, Gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia, destaca que essa aparição indica condições favoráveis para a reprodução da espécie.
Os filhotes foram avistados em um reservatório artificial de 119 quilômetros quadrados, que integra uma Área de Preservação Permanente. O acesso restrito à região contribui para a proteção da fauna silvestre, tornando-a um ambiente propício para abrigo e reprodução. O projeto de monitoramento da fauna foi reconhecido pelo Ibama e apresentado no II Fórum de Programas de Fauna do Licenciamento Ambiental Federal, realizado em abril.
Nos últimos treze anos, a equipe da concessionária registrou 280 animais aquáticos e semiaquáticos na área. Além do monitoramento, a Norte Energia compartilha os dados com instituições científicas e realiza campanhas de sensibilização com a comunidade local para a proteção das ariranhas e de outras espécies do Xingu. A ariranha desempenha um papel crucial no equilíbrio do ecossistema, ajudando no controle populacional de outras espécies.
Essa notícia é um lembrete da importância da conservação da biodiversidade. Projetos que visam a proteção de espécies ameaçadas, como a ariranha, precisam do apoio da sociedade civil. A união em torno de causas ambientais pode fazer a diferença na preservação de nosso patrimônio natural e na promoção de um futuro sustentável.

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal atendeu 38 incêndios florestais em um único dia, devastando 142.276 metros quadrados de vegetação nativa. Técnicas de combate foram empregadas para controlar as chamas.

Ibama impede exportação ilegal de colônia de mandaçaias, abelhas nativas essenciais para a biodiversidade. Remetente pode enfrentar multa de até R$ 200 mil e processo criminal por tráfico de espécies.

A COP30, em novembro de 2025 em Belém, PA, será crucial para o Brasil liderar a redução de emissões e destacar a energia solar como pilar da descarbonização e desenvolvimento econômico.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 103 quilos de ouro ilegal em Roraima, avaliados em R$ 62 milhões, durante uma blitz. O ouro, suspeito de vir da Terra Indígena Yanomami, tinha como destino a Venezuela ou Guiana.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a destinação de R$ 825,7 milhões ao Ibama para o projeto FortFisc, que visa fortalecer a fiscalização ambiental na Amazônia. A iniciativa, que conta com a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, busca modernizar a resposta ao desmatamento ilegal e se alinha a diretrizes ambientais do governo. O projeto inclui a aquisição de aeronaves, drones e sistemas digitais, prometendo ampliar a presença do Estado na região e contribuir para a meta de desmatamento zero até 2030.

Pesquisadores da Unesp identificaram uma nova espécie de bagre, Imparfinis arceae, na bacia do rio Xingu, após uma década de estudos morfológicos e genéticos, ressaltando a urgência da conservação da biodiversidade.