Ibama impede exportação ilegal de colônia de mandaçaias, abelhas nativas essenciais para a biodiversidade. Remetente pode enfrentar multa de até R$ 200 mil e processo criminal por tráfico de espécies.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) impediu, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, a exportação ilegal de uma colônia de abelhas nativas sem ferrão, da espécie Melipona quadrifasciata anthidioides, conhecida como mandaçaia. A operação ocorreu em 1º de agosto de 2025, com apoio da Alfândega da Receita Federal do Brasil. A colmeia estava escondida em uma remessa de brinquedos com destino a Hong Kong, enviada por uma brasileira.
Durante a triagem, equipamentos de detecção de imagem identificaram anomalias no volume da encomenda, levando a equipe de fiscalização do Ibama a investigar. Ao abrir a caixa, os fiscais encontraram uma colônia completa de mandaçaias, composta por aproximadamente 400 abelhas, em boas condições de saúde. A colmeia foi encaminhada para o laboratório da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para cuidados técnicos.
O remetente da encomenda enfrentará um processo administrativo sancionador no Ibama e poderá ser multado em até R$ 200 mil pela tentativa de exportação de espécimes silvestres sem autorização. O caso também será enviado ao Ministério Público Federal para apuração de possíveis crimes ambientais. Essa ação destaca a importância da fiscalização na proteção da biodiversidade brasileira.
O Brasil abriga mais de duas mil espécies de abelhas nativas, sendo o país com a maior diversidade de abelhas sem ferrão do mundo. Essas abelhas desempenham um papel crucial na polinização de diversas culturas agrícolas, como café, soja e tomate, além de serem fundamentais para a manutenção da vegetação nativa. O tráfico ilegal dessas espécies compromete os esforços de conservação e representa um risco à biodiversidade.
Além da importância ecológica, muitas dessas abelhas são manejadas para a produção de mel e outros produtos. O tráfico de abelhas nativas não apenas prejudica a biodiversidade, mas também afeta a segurança alimentar e a economia local, que depende da polinização para a produção agrícola. A proteção dessas espécies é essencial para garantir a sustentabilidade dos ecossistemas e da agricultura.
Essa situação evidencia a necessidade de ações coletivas para proteger a biodiversidade e apoiar iniciativas que promovam a conservação das abelhas nativas. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para garantir a preservação dessas espécies e o fortalecimento de projetos que visem a educação ambiental e a conscientização sobre a importância das abelhas para o nosso ecossistema.
Celia Maria Machado Ambrozio lançou o livro "Conservação do Cerrado", que aborda a preservação ambiental e cultural entre Cocalzinho de Goiás e a Cidade de Goiás, destacando a importância da interação entre esses elementos.
Chef Saulo Jennings lidera a programação gastronômica da COP 30 em Belém, prometendo pratos amazônicos para líderes mundiais, com foco em sustentabilidade e visibilidade da culinária brasileira.
Estudo revela que interações de frugivoria na Amazônia permanecem empobrecidas após 20 anos de queimadas e desmatamento, comprometendo a biodiversidade e a regeneração florestal. A pesquisa, liderada pela bióloga Liana Chesini Rossi, destaca a perda de espécies e interações essenciais para a manutenção do bioma.
Técnicos do Ibama pedem a revogação da nova portaria que regulamenta a pesca do tubarão-azul, alegando riscos à espécie e à política ambiental do Brasil. Críticos temem a extinção da espécie.
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