A prefeitura de Manaus implementa o uso de drones para monitoramento ambiental e resposta a emergências, em meio a cheias do Rio Negro que causaram prejuízos de R$ 540 milhões em 2023. Os drones, equipados com tecnologia avançada, visam melhorar a detecção de focos de calor e mapear áreas de risco.
Manaus, em uma ação pioneira entre as capitais brasileiras, adquiriu drones de alta precisão para fortalecer o combate às mudanças climáticas. Esses equipamentos modernos serão utilizados para monitoramento ambiental, identificação de focos de calor e resposta a emergências, como queimadas e inundações. A operação dos drones teve início nesta quarta-feira, em um momento crítico, com a cheia repentina do Rio Negro afetando diversas comunidades ribeirinhas e urbanas.
Dados da Confederação Nacional dos Municípios indicam que, em 2023, as cheias e estiagens na Amazônia resultaram em prejuízos superiores a R$ 540 milhões. A utilização dos drones, como o modelo DJI Matrice 4T, que conta com câmeras com zoom de 112 vezes e sensores térmicos, infravermelhos e de medição a laser, permitirá um mapeamento preciso das áreas de risco.
Esses drones são uma ferramenta essencial para a gestão de crises ambientais, proporcionando informações em tempo real que podem ser decisivas para a proteção das comunidades afetadas. A capacidade de sobreposição de imagens georreferenciadas possibilita uma análise detalhada das condições locais, facilitando a tomada de decisões rápidas e eficazes.
A iniciativa da prefeitura de Manaus reflete um compromisso com a inovação e a sustentabilidade, buscando mitigar os impactos das mudanças climáticas na região. A tecnologia se torna um aliado importante no enfrentamento de desastres naturais, que têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos.
Além de melhorar a resposta a emergências, a implementação dos drones pode contribuir para a conscientização sobre a importância da preservação ambiental. A população local poderá se beneficiar de informações mais precisas sobre riscos e medidas preventivas, promovendo uma cultura de cuidado com o meio ambiente.
Neste contexto, a união da sociedade civil é fundamental. Iniciativas que busquem apoiar as comunidades afetadas pelas cheias e promover projetos de conscientização ambiental são essenciais. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas e na preservação da Amazônia.
Um ano após as enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul enfrenta a devastação de 1,28 milhão de hectares, com projetos de recuperação da flora nativa em andamento. A UFRGS identificou 15.376 cicatrizes de movimentos de massa.
Relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que entre 2025 e 2029, a temperatura global pode ultrapassar 1,5 °C, aumentando os riscos climáticos. A previsão é alarmante, com 80% de chance de 2024 ser o ano mais quente já registrado.
Desmatamento na Amazônia Legal alcança 277 mil km² entre 2001 e 2024, superando previsões de 270 mil km². A COP30 ocorre em um Brasil marcado pela perda florestal e crise ambiental.
O Ministério da Integração programou uma parada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para manutenção em 2025, garantindo abastecimento em Pernambuco. A ação visa preservar estruturas hídricas essenciais.
O governo de São Paulo leiloará a concessão do sistema de travessias hidroviárias, com investimentos de R$ 1,4 bilhão em 20 anos, visando modernização e frota elétrica. A secretária Natália Resende destaca que a iniciativa busca eficiência, conforto e melhorias ambientais.
A florada dos ipês no Pantanal de Mato Grosso do Sul, registrada pelo empresário Renato Rondon, viralizou nas redes sociais, destacando sua importância para a biodiversidade e polinizadores. Com mais de 300 mil visualizações, o vídeo mostra o bioma em cores vibrantes, enquanto o biólogo Geraldo Alves Damasceno Júnior ressalta o papel essencial das flores em épocas de escassez.