Relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que entre 2025 e 2029, a temperatura global pode ultrapassar 1,5 °C, aumentando os riscos climáticos. A previsão é alarmante, com 80% de chance de 2024 ser o ano mais quente já registrado.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou um novo relatório que projeta um aumento significativo nas temperaturas globais entre 2025 e 2029. A previsão indica que a temperatura média pode ultrapassar 1,5 °C em relação ao período pré-industrial, com uma probabilidade de 70% de que essa marca seja superada. Além disso, há 80% de chance de que 2024 seja o ano mais quente já registrado.
O relatório da OMM destaca que a temperatura média global próxima à superfície deve variar entre 1,2 °C e 1,9 °C acima da média dos anos de mil oitocentos e cinquenta a mil novecentos. Essa tendência de aquecimento global traz riscos e impactos diretos nas sociedades, economias e no desenvolvimento sustentável.
A secretária geral adjunta da OMM, Ko Barrett, afirmou que a última década foi a mais quente já registrada e que não há sinais de mudança nesse cenário. O aquecimento de 1,5 °C é um objetivo estabelecido no Acordo de Paris de 2015, mas muitos especialistas consideram essa meta cada vez mais difícil de ser alcançada devido à persistência das emissões de dióxido de carbono (CO2).
O climatologista Peter Thorne, da Universidade de Maynooth, comentou que a previsão de ultrapassagem dos 1,5 °C a longo prazo é preocupante. A OMM utiliza métodos que combinam observações dos últimos dez anos com projeções futuras para estimar o aquecimento global, resultando em uma média de 1,44 °C para o período de 2015 a 2034.
Embora a OMM considere "excepcionalmente improvável" que a temperatura supere 2 °C nos próximos cinco anos, existe uma probabilidade de 1% para isso. Adam Scaife, do Serviço Meteorológico do Reino Unido, ressaltou que essa é a primeira vez que tal previsão aparece nas análises, o que representa um choque em relação às previsões anteriores.
As consequências do aquecimento global incluem ondas de calor, precipitações extremas e derretimento das calotas polares. Recentemente, eventos climáticos severos foram registrados em várias partes do mundo, como inundações na Austrália e incêndios no Canadá. Em meio a essa crise climática, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem mitigar os impactos e ajudar as comunidades afetadas.
A concessionária Iguá enfrenta uma multa de R$ 124,2 milhões da Agenersa por irregularidades na Estação de Tratamento de Esgoto da Barra, enquanto a Câmara Comunitária sugere que o valor seja destinado à despoluição da região.
O Brasil ainda enfrenta sérios desafios em saneamento básico, com apenas 55,2% de cobertura de esgoto. Investimentos anuais precisam aumentar de R$ 25,6 bilhões para R$ 45,1 bilhões até 2033 para atender as metas do novo Marco Legal.
Ubatuba, a cidade mais vulnerável às mudanças climáticas em São Paulo, lançou um Plano Municipal de Adaptação e Resiliência, visando mitigar riscos como deslizamentos e enchentes. A iniciativa busca melhorar a qualidade de vida local.
Petrobras, Exxon Mobil, Chevron e CNPC intensificam a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, gerando preocupações sobre impactos climáticos e socioambientais. O MPF questiona a falta de estudos adequados.
O SINDIHOSPA lança uma listagem orientativa para padronizar o descarte de resíduos hospitalares em Porto Alegre, visando segurança e sustentabilidade. O e-book será apresentado na 3ª Health Meeting Brasil/SINDIHOSPA.
Ibama promoveu reuniões em municípios da Paraíba para implementar ações de educação ambiental voltadas à conservação do pintassilgo-do-nordeste, espécie ameaçada pelo tráfico e pesticidas. O projeto, em parceria com diversas instituições, busca engajamento da sociedade para proteger essa ave vulnerável.