A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 103 quilos de ouro ilegal em Roraima, avaliados em R$ 62 milhões, durante uma blitz. O ouro, suspeito de vir da Terra Indígena Yanomami, tinha como destino a Venezuela ou Guiana.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez a maior apreensão de ouro ilegal da história, confiscando um total de 103 quilos do metal precioso, avaliados em cerca de R$ 62 milhões, em Roraima. A operação ocorreu na BR-401, que conecta a capital, Boa Vista, ao interior do estado, durante uma blitz de rotina na altura da ponte dos Macuxis. O motorista, um homem de 30 anos, foi preso em flagrante, e as barras de ouro estavam escondidas dentro do painel de uma caminhonete Hilux.
O veículo, que não estava registrado em nome do condutor, transportava também a esposa do motorista e um bebê. As autoridades suspeitam que o ouro tenha origem na Terra Indígena Yanomami e que seu destino final seria a Venezuela ou a Guiana. O material apreendido foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Boa Vista, onde as investigações sobre a procedência da carga continuarão.
Essa apreensão é um reflexo das ações intensificadas da PRF no combate a crimes ambientais na Amazônia Legal, especialmente desde a implementação do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas). Com um investimento de R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia, o plano, lançado em 2023, visa promover a segurança pública nos nove estados que compõem a região amazônica.
Desde a adesão ao Plano Amas, a PRF tem alcançado recordes em suas operações. Nos últimos dois anos, mais de 1,8 milhão de veículos e 2,3 milhões de pessoas foram abordados nas rodovias da Amazônia. As mais de 23.500 ações de fiscalização resultaram em significativas apreensões de madeira, minerais, animais silvestres e veículos utilizados em atividades criminosas.
A atuação da PRF é crucial para a proteção do meio ambiente e das comunidades locais, especialmente em áreas vulneráveis como a Terra Indígena Yanomami. A apreensão de ouro ilegal não apenas combate a criminalidade, mas também protege os direitos dos povos indígenas e a biodiversidade da região.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode contribuir para a proteção do meio ambiente e das comunidades afetadas. A união em torno de causas sociais e ambientais é fundamental para promover mudanças significativas e duradouras na Amazônia e em outras regiões do Brasil.

Cientistas da UC-Davis lideram um projeto de US$ 30 milhões para editar geneticamente micróbios no rúmen de vacas, visando reduzir as emissões de metano, um dos principais gases do efeito estufa.
Mário Moscatelli será homenageado na 14ª edição do Filmambiente, que ocorrerá de 27 de agosto a 5 de setembro, no Estação NetRio, em Botafogo, com a exibição gratuita de 47 filmes de 25 países. O festival abordará o Colonialismo Ambiental, destacando a luta pela preservação cultural e ambiental. A mostra paralela Visions Du Réel, apoiada pela Embaixada da Suíça, também será apresentada, trazendo um importante acervo de documentários.

O Parque Nacional da Tijuca celebra 64 anos com uma programação diversificada, incluindo Banho de Floresta e trilhas para crianças, promovendo a conexão com a natureza e a educação ambiental. A celebração contará com atividades gratuitas, exposições e uma cerimônia de aniversário com premiação.

Mudanças climáticas podem expandir a área de risco da Doença de Chagas no Brasil até 2080, afetando regiões antes seguras, como a Amazônia, devido à adaptação do vetor barbeiro, segundo estudos de universidades e institutos.

Estudo revela que as ciências humanas são as menos financiadas nas pesquisas sobre a Amazônia, destacando a urgência de integrar a saúde local e promover colaboração entre países da região.

Frente fria traz temperaturas mínimas de até 4,2ºC no Sul do Brasil, com geadas e riscos à saúde. Enquanto isso, Norte e Nordeste continuam quentes, com chuvas intensas previstas.