Mário Moscatelli será homenageado na 14ª edição do Filmambiente, que ocorrerá de 27 de agosto a 5 de setembro, no Estação NetRio, em Botafogo, com a exibição gratuita de 47 filmes de 25 países. O festival abordará o Colonialismo Ambiental, destacando a luta pela preservação cultural e ambiental. A mostra paralela Visions Du Réel, apoiada pela Embaixada da Suíça, também será apresentada, trazendo um importante acervo de documentários.
Mário Moscatelli, biólogo reconhecido por seu trabalho na recuperação dos manguezais da Lagoa Rodrigo de Freitas, será homenageado na 14ª edição do Filmambiente. O festival ocorrerá entre 27 de agosto e 5 de setembro, no Estação NetRio, em Botafogo. Durante o evento, serão exibidos gratuitamente 47 filmes de 25 países. A curadora e fundadora do festival, Suzana Amado, destaca a relevância da homenagem em um momento em que a devastação ambiental é uma ameaça real.
O tema central desta edição é o Colonialismo Ambiental, que orientou a seleção dos longas e curtas-metragens, incluindo ficções, animações e documentários. Suzana Amado explica que o festival abordará a luta contra o apagamento cultural promovido pelo colonialismo, além de discutir a restauração e conservação de valores culturais ancestrais e os impactos ambientais sobre povos e nações.
Com o apoio da Embaixada da Suíça, o festival trará pela primeira vez à cidade a mostra paralela Visions Du Réel. Criada em 1969, na Suíça, essa mostra é considerada uma das mais importantes do mundo no gênero documentário. A inclusão dessa mostra no Filmambiente reforça o compromisso do festival com a diversidade e a qualidade das produções cinematográficas que abordam questões ambientais.
A escolha de Mário Moscatelli como homenageado reflete a importância de iniciativas que buscam restaurar a natureza e promover a conscientização sobre a preservação ambiental. O trabalho de Moscatelli na recuperação dos manguezais é um exemplo de como ações individuais podem ter um impacto significativo na luta contra a degradação ambiental.
O Filmambiente se destaca não apenas pela exibição de filmes, mas também pela sua capacidade de gerar discussões relevantes sobre temas contemporâneos. O festival se torna um espaço de reflexão e ação, incentivando o público a se engajar em causas ambientais e sociais.
Iniciativas como o Filmambiente são fundamentais para estimular a sociedade civil a apoiar projetos que visem a recuperação e preservação do meio ambiente. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na luta pela sustentabilidade e na valorização da cultura ambiental.

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará descobriram crostas biológicas formadas por bactérias que podem ser a chave para recuperar áreas degradadas da caatinga, bioma ameaçado pela desertificação. Essa descoberta gerou a Caatinga Microbiome Initiative, uma rede colaborativa que busca entender e preservar esse ecossistema único.

Fafá de Belém critica a falta de representação amazônica na COP30 e a exploração de petróleo na região, defendendo a inclusão de vozes locais nas políticas ambientais. A artista destaca a riqueza cultural de Belém e a necessidade de um legado positivo da conferência.

Investigação revela que projetos de compensação de carbono na Amazônia beneficiam indivíduos e empresas multados por desmatamento ilegal, levantando sérias preocupações sobre a integridade do mercado. A análise da Reuters destaca que 24 dos 36 projetos examinados envolvem participantes com histórico de infrações ambientais, comprometendo a eficácia das iniciativas de preservação.

Relatório revela que jatos particulares nos EUA são responsáveis por 65% dos voos e 55% das emissões globais, com o Aeroporto Van Nuys se destacando como um dos mais poluentes. O uso crescente de jatos particulares aumentou suas emissões em 25% na última década.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs um fundo global de US$ 1,3 trilhão para o combate às mudanças climáticas, mas enfrenta críticas pela falta de execução no setor elétrico brasileiro. A ausência de um novo marco regulatório e o cancelamento de projetos de energia limpa refletem a ineficiência governamental, frustrando investidores e comprometendo a competitividade do país.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental, gerando críticas da Avabrum, que vê a medida como um desrespeito às vítimas de Brumadinho e Mariana.