Pesquisadores da Unesp identificaram uma nova espécie de bagre, Imparfinis arceae, na bacia do rio Xingu, após uma década de estudos morfológicos e genéticos, ressaltando a urgência da conservação da biodiversidade.
Pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) descobriram uma nova espécie de bagre, chamada Imparfinis arceae, na bacia do rio Xingu, no Mato Grosso. A descoberta, resultado de uma década de análises morfológicas e genéticas, foi publicada na revista Ichthyology & Herpetology em abril de 2025. O estudo destaca a importância da conservação da biodiversidade, especialmente em regiões ameaçadas.
Os bagres, conhecidos por suas características como os "bigodes", incluem mais de quatro mil espécies, variando em tamanho e habitat. O gênero Imparfinis é encontrado em rios de água doce da América do Sul, e a nova espécie foi identificada após a coleta de exemplares em 2012, durante uma expedição liderada pelo professor Claudio Oliveira.
A identificação da nova espécie se deu por meio de uma faixa preta distinta na lateral do corpo, que chamou a atenção dos pesquisadores. Gabriel de Souza da Costa e Silva, que liderou a investigação, explicou que a busca por novas espécies envolve a observação de características físicas únicas, como padrões de coloração e formato da cauda.
Após a coleta, os exemplares foram armazenados e analisados em 2022, quando Gabriel percebeu que alguns apresentavam características que os diferenciavam de outras espécies conhecidas. A análise morfológica revelou que I. arceae possui 39 vértebras, enquanto a espécie semelhante I. hasemani tem 40, além de diferenças no tamanho dos olhos e comprimento da cabeça.
As análises genéticas complementaram os dados morfológicos, permitindo a comparação do DNA dos exemplares. O sequenciamento do gene marcador COI (citocromo c oxidase) mostrou mais de seis por cento de divergência genética em relação a outras espécies do gênero, confirmando a nova classificação. A espécie foi nomeada em homenagem à ictióloga Mariangeles Arce Hernández, reconhecendo sua contribuição para a pesquisa.
A descoberta de I. arceae ressalta a necessidade de conservação das espécies endêmicas da região do Alto Xingu, que enfrenta ameaças como o desmatamento. A preservação desses habitats é crucial para a sobrevivência de espécies que não são encontradas em outros locais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção da biodiversidade e a preservação dos ecossistemas.
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A Câmara do Rio aprovou o tombamento permanente do conjunto arbóreo da Rua Santa Clara, em Copacabana, para preservar as árvores plantadas na década de 1930. A medida visa proteger o patrimônio paisagístico e ecológico da região, diante do desgaste e morte de algumas árvores. O projeto, de autoria do vereador Carlo Caiado (PSD), agora aguarda sanção do Poder Executivo.
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