A Câmara do Rio aprovou o tombamento permanente do conjunto arbóreo da Rua Santa Clara, em Copacabana, para preservar as árvores plantadas na década de 1930. A medida visa proteger o patrimônio paisagístico e ecológico da região, diante do desgaste e morte de algumas árvores. O projeto, de autoria do vereador Carlo Caiado (PSD), agora aguarda sanção do Poder Executivo.
A Câmara do Rio de Janeiro aprovou, em sessão realizada na quarta-feira, dia 25, o projeto que estabelece o tombamento permanente do conjunto arbóreo da Rua Santa Clara, localizada em Copacabana. A proposta, de autoria do presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (PSD), visa proteger o valor paisagístico, histórico e ecológico da alameda de oitis, árvores que compõem a via. O projeto agora aguarda sanção ou veto do Poder Executivo.
Segundo Carlo Caiado, a preservação desse conjunto arbóreo é fundamental, especialmente diante do desgaste visível e da morte de algumas árvores ao longo dos anos. A falta de replantio adequado tem comprometido a integridade da alameda. Com o tombamento, a intenção é evitar a descaracterização da paisagem e assegurar ações de conservação e recuperação das árvores.
O presidente da Câmara destacou que a Rua Santa Clara representa mais do que uma simples via em Copacabana; é um símbolo de um modelo de urbanização que respeita a natureza e merece ser valorizado. As árvores foram plantadas no início da década de 1930, durante o processo de urbanização do bairro, e constituem um dos mais belos corredores verdes da Zona Sul do Rio de Janeiro.
A proposta aprovada determina que o conjunto arbóreo seja oficialmente registrado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural como bem tombado. Além disso, estabelece a obrigatoriedade de fiscalização contínua por parte dos órgãos competentes, com inspeções periódicas para garantir a saúde e a integridade das árvores.
O tombamento é uma medida importante para a preservação do patrimônio natural da cidade, refletindo a necessidade de ações concretas para proteger o meio ambiente urbano. A valorização de áreas verdes é essencial para a qualidade de vida dos cidadãos e para a sustentabilidade das cidades.
Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença na preservação de espaços que são essenciais para a vida urbana. Projetos que visem a recuperação e manutenção de áreas verdes devem ser apoiados e estimulados pela comunidade, garantindo que patrimônios como o da Rua Santa Clara continuem a ser um legado para as futuras gerações.
Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante nas queimadas, com a Amazônia queimando 15,6 milhões de hectares, um recorde histórico. O Cerrado e a Amazônia juntos representam 86% das áreas afetadas.
A Embrapa Meio Ambiente lançou o livro "Efeitos dos usos do solo sobre insetos de ambientes aquáticos brasileiros", coordenado por Kathia Sonoda, com 37 autores. A obra, gratuita e em formato digital, destaca a importância dos insetos aquáticos no biomonitoramento e nas políticas públicas.
Em 2024, o Brasil enfrentou a maior perda de cobertura arbórea desde 2016, com trinta milhões de hectares degradados, sendo 66% por incêndios, superando a agricultura. O Global Forest Watch alerta para um ciclo perigoso de mudanças climáticas.
O Brasil lançou a Coalização Global para o Planejamento Energético, visando compartilhar experiências e atrair investimentos em energias renováveis para países em desenvolvimento. A iniciativa, que ocorreu na sede do BNDES, reúne representantes de várias nações e instituições financeiras, destacando a expertise brasileira em planejamento energético. A transição energética é considerada um desafio crucial, especialmente com a COP30 se aproximando.
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