Em 2024, o Brasil enfrentou a maior perda de cobertura arbórea desde 2016, com trinta milhões de hectares degradados, sendo 66% por incêndios, superando a agricultura. O Global Forest Watch alerta para um ciclo perigoso de mudanças climáticas.
Em 2024, o Brasil registrou a maior perda de cobertura arbórea desde 2016, com trinta milhões de hectares degradados, representando cerca de quatorze por cento do total global. O país ocupa a terceira posição mundial em perda de florestas, atrás apenas da Rússia e do Canadá, conforme dados do Global Forest Watch, uma ONG de pesquisa ambiental. Este ano, os incêndios foram responsáveis por sessenta e seis por cento da degradação, superando a agricultura como principal causa de destruição florestal.
Os dados do Global Forest Watch revelam que, pela primeira vez na série histórica, os incêndios se tornaram a principal fonte de destruição florestal, um reflexo das mudanças climáticas. Embora o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) tenha reportado uma redução de trinta por cento no desmatamento na Amazônia e de vinte e cinco por cento no Cerrado em 2023, os dados do WRI consideram também a degradação causada por incêndios, que não necessariamente derrubam todas as árvores.
O aumento da degradação florestal foi alarmante, com florestas primárias tropicais sendo as mais afetadas, atingindo um total de seis milhões e setecentos mil hectares em 2024, quase o tamanho do estado do Paraná. A Bolívia também enfrentou um aumento significativo, com um milhão e quinhentos mil hectares de florestas perdidas, um crescimento de duzentos por cento em relação ao ano anterior.
Mariana Oliveira, Diretora do Programa de Florestas e Uso da Terra do WRI Brasil, destacou que, apesar das melhorias nas taxas de desmatamento, o problema persiste. Ela enfatizou a necessidade de investimentos sustentados na prevenção de incêndios e fiscalização rigorosa, especialmente com a proximidade da COP30, onde o Brasil pode colocar a proteção florestal em destaque.
Os incêndios florestais emitiram quatro vírgula um gigatoneladas de gases de efeito estufa em 2024, mais de quatro vezes as emissões de todas as viagens aéreas do ano. Elizabeth Goldman, codiretora do Global Forest Watch, alertou que a perda florestal atual é um sinal de alerta global, exigindo ação coletiva de países, empresas e cidadãos para proteger o planeta.
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, intensificando os incêndios e dificultando a recuperação das florestas. A continuidade dessa tendência pode resultar em mudanças permanentes em áreas naturais críticas, liberando grandes quantidades de carbono e exacerbando as mudanças climáticas. Em momentos como este, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação e proteção das florestas.
Imagem de sapo de chifres (Proceratophrys cf. melanopogon) foi capturada na Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima, evidenciando a reprodução explosiva da espécie após chuvas. O Programa Vem Sapear, apoiado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), visa promover a conservação da biodiversidade nas Unidades de Conservação do Rio de Janeiro.
Arquiteto Gustavo San Juan projeta edifício sustentável em La Plata, utilizando materiais reciclados e técnicas inovadoras, promovendo a bioconstrução e a eficiência energética na Argentina. A iniciativa visa reduzir a pegada de carbono e melhorar a habitação popular.
Homem retira rede de pesca presa a baleia-franca em Palhoça (SC) sem autorização do Ibama, que investiga possíveis danos ao animal e pode multá-lo em R$ 2.500,00 por violação das normas de resgate.
A NK Store lançou a plataforma NK Archive, permitindo que clientes revendam suas peças sem taxas, promovendo a circularidade da moda. Iniciativas semelhantes estão sendo adotadas por marcas como Miu Miu e ALUF.
Criptomoedas, como o Bitcoin, enfrentam críticas pelo alto consumo energético da mineração, mas novas abordagens, como a Prova de Participação e o uso de energia renovável, oferecem soluções sustentáveis. O Brasil, com sua matriz energética limpa, pode se destacar, embora desafios regulatórios ainda persistam.
A Defesa Civil de São Paulo alerta para uma frente fria entre 8 e 11 de agosto, com chuvas, ventos e queda de temperaturas, além de ressacas no litoral e risco de incêndios no Noroeste. A população deve se precaver.