Estudo revela que microplásticos, antes considerados inofensivos ao cérebro, estão associados a um aumento de doenças crônicas em áreas costeiras. Pesquisadores alertam para os riscos à saúde pública.

No início de 2025, um estudo chocou a comunidade científica ao revelar que amostras de cérebro apresentaram concentrações elevadas de microplásticos. Esses resíduos, já detectados em órgãos como pulmões e corrente sanguínea, agora levantam preocupações sobre a saúde cerebral. A pesquisa, publicada no Journal of the American Heart Association, destaca que a presença de microplásticos na brisa marinha, em fontes de água e em peixes está associada a um aumento no risco de diabetes tipo 2, doenças coronarianas e derrames, especialmente em áreas costeiras contaminadas.
Os microplásticos são fragmentos menores que cinco milímetros, originados principalmente da degradação de materiais como polietileno e polipropileno, comuns em embalagens e roupas. A análise foi realizada em cento e cinquenta e duas áreas costeiras nos Estados Unidos, onde os pesquisadores observaram que os moradores em regiões com alta contaminação apresentavam uma incidência maior de doenças crônicas.
Embora o estudo não tenha medido diretamente a concentração de microplásticos nos indivíduos, os dados indicam um aumento de dezoito por cento na prevalência de diabetes tipo 2, sete por cento na aterosclerose e nove por cento em derrames. Sarju Ganatra, autor sênior do estudo e vice-diretor de pesquisa do Lahey Hospital & Medical Center, afirmou que este é um dos primeiros estudos em larga escala a sugerir uma relação entre águas poluídas e doenças crônicas.
Pesquisas anteriores já haviam identificado que micro e nanoplásticos, partículas invisíveis ao olho nu, causam estresse oxidativo, levando ao dano celular. No entanto, a conexão entre a poluição por microplásticos e a saúde humana, especialmente em áreas costeiras, não havia sido explorada até agora.
O impacto da poluição por microplásticos é alarmante, pois não se limita a uma questão ambiental, mas se torna uma preocupação de saúde pública. A descoberta reforça a necessidade de ações efetivas para reduzir a contaminação e proteger a saúde das populações que vivem em áreas afetadas.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visem a conscientização e a mitigação dos efeitos da poluição por microplásticos são essenciais. A mobilização da comunidade pode ajudar a promover iniciativas que busquem soluções para esse problema crescente, beneficiando a saúde pública e o meio ambiente.

O Programa BioRegio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) busca impulsionar a bioeconomia na Amazônia, promovendo inovação e sustentabilidade. O programa será destacado na COP30, em 2025, em Belém, visando atrair investimentos e gerar empregos.

A 38ª edição da Casacor, em São Paulo, destaca a integração entre arquitetura e natureza, com mais de 70 ambientes que promovem a sustentabilidade e o uso de materiais renováveis. O evento, realizado no parque da Água Branca, reflete uma visão utópica de bem-estar e conexão com o verde, com projetos que vão da biomimética à valorização de raízes culturais.

O Projeto GBB, em parceria com o ICMBio e o ITV DS, avança no sequenciamento de genomas de 80 espécies ameaçadas, com 2.249 amostras coletadas e 1.175 sequenciamentos realizados. A iniciativa visa fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira até 2028.

Estudo da Esalq-USP revela actinobactérias da Amazônia com potencial para bioinsumos e compostos bioativos inéditos, promovendo crescimento de plantas e controle de doenças agrícolas. A pesquisa, liderada por Naydja Moralles Maimone, destaca a importância do microbioma amazônico para a agricultura sustentável.

O Brasil perdeu 111,7 milhões de hectares de áreas naturais entre 1985 e 2024, reduzindo a vegetação nativa de 80% para 65%, com a agropecuária como principal responsável. O MapBiomas alerta para a urgência de políticas que equilibrem produção agrícola e preservação ambiental.

Recentemente, foram plantadas setenta novas mudas de paineira no Distrito Federal, com um ambicioso plano de cultivar duzentas mil até 2025/2026, destacando a relevância ecológica e estética da espécie.