Um estudo da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos revela que a maioria das pessoas subestima o impacto ambiental de ter cães de estimação, que contribuem significativamente para as emissões de carbono. A pesquisa destaca que a dieta carnívora dos cães gera mais emissões do que ações sustentáveis frequentemente valorizadas, como a reciclagem.
Um estudo recente publicado na Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos revela uma discrepância significativa entre a percepção pública e a realidade científica sobre as mudanças climáticas. A pesquisa indica que muitas pessoas superestimam o impacto de ações cotidianas, como a reciclagem, enquanto subestimam decisões que têm um peso ambiental muito maior. Um dos achados mais notáveis é o impacto ambiental dos cães de estimação, que frequentemente é ignorado pelos donos.
Os cães, por serem carnívoros, exigem uma dieta baseada em proteína animal, e a produção de carne é uma das principais fontes de emissões de gases do efeito estufa. A pesquisadora Jiaying Zhao, da Universidade de British Columbia, destaca que "as pessoas simplesmente não fazem a conexão entre pets e emissões de carbono". Um único cão carnívoro pode gerar um impacto ambiental muito maior do que a adoção de múltiplos animais herbívoros, como coelhos.
A pesquisa também aponta que a pecuária, que fornece a dieta canina, contribui para emissões de metano, desmatamento e uso intensivo de recursos hídricos. As alternativas para criar pets de forma mais sustentável incluem a escolha de dietas menos impactantes e a consideração de animais de estimação que não dependem de carne. A conscientização sobre esses fatores é crucial para reduzir a pegada de carbono associada aos animais de estimação.
Os pesquisadores identificaram três fatores que explicam a distorção na percepção pública: a visibilidade das ações, a frequência versus impacto e a influência do marketing. A reciclagem é uma ação visível e concreta, enquanto as emissões de carbono são invisíveis. Além disso, ações diárias, como separar resíduos, tendem a receber mais atenção do que decisões menos frequentes, como viajar de avião.
Um voo econômico de ida e volta de Nova York a Los Angeles, por exemplo, gera mais de quinhentos e noventa quilos de emissões por passageiro. Evitar esse único voo pode economizar tanto carbono quanto parar de comer carne por um ano ou viver sem carro por mais de três meses. As emissões de aeronaves incluem não apenas dióxido de carbono, mas também óxidos de nitrogênio e contrails, que dificultam a dispersão de gases do efeito estufa.
Essa pesquisa destaca a necessidade de uma mudança na forma como abordamos a sustentabilidade. A conscientização sobre o impacto ambiental de nossas escolhas, incluindo a adoção de animais de estimação, é essencial. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover práticas mais sustentáveis e apoiar iniciativas que visem reduzir a pegada de carbono, beneficiando o meio ambiente e a sociedade como um todo.
A revogação da "constatação de perigo" pela Agência Ambiental Americana (EPA) e a exploração de petróleo na República Democrática do Congo intensificam a crise climática, desafiando o Acordo de Paris.
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A Vivo se compromete a alcançar a neutralidade de carbono até 2035, reduzindo 90% de suas emissões diretas desde 2015, mas enfrenta desafios com as emissões indiretas, que representam 93% do total. A empresa engajou fornecedores intensivos em carbono, aumentando o comprometimento em ações climáticas de 30% para 87%.
Ibama promoveu treinamento para órgãos municipais do Rio de Janeiro sobre o Sinaflor, reforçando a obrigatoriedade do sistema após decisão do STF para combater a exploração florestal ilegal.
Desabamento do Aterro Sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO) leva Semad a desviar o Córrego Santa Bárbara e retirar 42 mil metros cúbicos de lixo, após falhas da empresa responsável. Medidas emergenciais são urgentes.
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