O Brasil conta com 111 projetos de hidrogênio verde, totalizando R$ 454 bilhões em investimentos. A amônia verde se destaca por sua competitividade de custo em relação à versão convencional.
O Brasil conta atualmente com 111 empreendimentos na área de hidrogênio verde, um combustível limpo que não gera poluição. Essa informação é parte de um mapeamento inédito realizado pela consultoria CELA (Clean Energy Latin America). Os projetos, que abrangem também a produção de amônia verde, e-metanol e aço verde, totalizam investimentos de R$ 454 bilhões e estão distribuídos por quinze estados.
Para viabilizar a produção desses combustíveis, será necessária a instalação de novas usinas renováveis, com uma capacidade total de noventa gigawatts (GW). Essa demanda é crucial para atender os negócios já em andamento no país. A análise da CELA também destaca a competitividade da amônia verde brasileira em relação à amônia produzida a partir de combustíveis fósseis.
O custo da amônia verde no Brasil varia entre US$ 539 e US$ 1.103 por tonelada, enquanto a amônia convencional pode chegar a US$ 1.300 por tonelada. No que diz respeito ao hidrogênio verde, o preço oscila entre US$ 2,83/kg e US$ 6,16/kg, o que demonstra um potencial significativo para o desenvolvimento desse setor no país.
Esses dados revelam um cenário promissor para o Brasil no que tange à transição energética e à redução da dependência de combustíveis fósseis. O investimento em hidrogênio verde e suas variantes pode não apenas contribuir para a sustentabilidade ambiental, mas também gerar novas oportunidades econômicas e de emprego.
Além disso, a competitividade da amônia verde pode posicionar o Brasil como um player importante no mercado global de energias renováveis. Com o aumento da demanda por soluções sustentáveis, o país tem a chance de se destacar na produção de combustíveis limpos e na exportação de tecnologia.
Iniciativas como essas devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se unir para promover projetos que incentivem a produção e o uso de energias renováveis. A colaboração entre diferentes setores pode ser fundamental para transformar essa realidade e garantir um futuro mais sustentável para todos.
Gol contrata meteorologista e investe em tecnologia para prever eventos climáticos. A companhia busca descarbonizar suas operações e substituir combustíveis fósseis por SAF até 2032.
Incêndios florestais no Rio de Janeiro, especialmente na Zona Oeste, já somam 3.484 acionamentos em 2025, com foco em Recreio e Vargem Grande. Ações de prevenção e investigações estão em andamento.
A Nestlé Brasil firmou parcerias com a re.green e a Barry Callebaut para restaurar 8.000 hectares e plantar 11 milhões de árvores na Bahia e Pará, visando a sustentabilidade e a redução de emissões até 2050. As iniciativas prometem regenerar ecossistemas e fortalecer a cadeia produtiva do café, com compromissos de preservação de longo prazo.
A re.green e a Nestlé uniram forças para restaurar 2 mil hectares da Mata Atlântica, plantando 3,3 milhões de árvores nativas em 30 anos, promovendo sustentabilidade e justiça climática. A iniciativa visa regenerar ecossistemas, proteger recursos hídricos e fortalecer comunidades locais.
O Ministério da Justiça solicitou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para combater queimadas no Cerrado e Pantanal, ampliando o uso do fundo além da Amazônia. O Projeto Manejo Integrado do Fogo visa reforçar a estrutura dos Corpos de Bombeiros.
Aumento de 55% nos alertas de desmatamento na Amazônia em abril preocupa governo, que revisa planos de controle. Amazonas, Mato Grosso e Pará são os estados mais afetados. Medidas preventivas estão em andamento.