O BNDES lançou o projeto "Tudo na Circularidade" com R$ 20 milhões para cooperativas de reciclagem, enquanto o Itaú se compromete a investir R$ 1 trilhão em finanças sustentáveis até 2030. Essas iniciativas visam impulsionar a economia circular e a transição para um modelo de baixo carbono.
As instituições financeiras estão se adaptando a um cenário de mudanças rápidas e riscos emergentes, necessitando de estratégias que integrem aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) com oportunidades de financiamento sustentável. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o projeto "Tudo na Circularidade", com um investimento inicial de R$ 20 milhões para apoiar cooperativas de reciclagem, visando aumentar a produtividade e o rendimento dos catadores no novo mercado de reciclagem.
Durante um webinar, o BNDES anunciou a abertura de seleção pública para parceiros gestores, com a expectativa de que o projeto alcance R$ 100 milhões em captações futuras. Além disso, o banco aprovou R$ 7,3 bilhões em operações do Fundo Clima em apenas sete meses de 2024, representando um aumento significativo em relação aos anos anteriores. Essa quantia corresponde a 70% dos R$ 10,4 bilhões aportados pela União ao BNDES para projetos de mitigação das mudanças climáticas.
O Itaú, por sua vez, comprometeu-se a investir R$ 1 trilhão em finanças sustentáveis até 2030, ampliando sua estratégia ESG. Essa iniciativa busca apoiar projetos que promovam uma economia de baixo carbono e gerem impactos positivos na sociedade. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que são necessários US$ 6,9 trilhões anualmente até 2030 para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Para acessar recursos financeiros, é fundamental que as empresas estejam atentas às opções de linhas de crédito que se alinhem com seus modelos de negócio e inovações. A estruturação de emissões de títulos de dívida ESG no mercado de capitais deve seguir diretrizes internacionais, como as da International Capital Markets Association (ICMA), para garantir que as operações atendam às melhores práticas de mercado.
Desde 2015, as emissões brasileiras de títulos sustentáveis totalizam US$ 31,1 bilhões, com empresas sendo os principais emissores. Os bancos ocupam a segunda posição, seguidos pelo Tesouro Nacional. As emissões de títulos sustentáveis têm se mostrado mais atrativas para emissores com grau de investimento, refletindo a crescente demanda por soluções financeiras que atendam a critérios ESG.
Com a crescente necessidade de investimentos sustentáveis, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade. Projetos como os do BNDES e Itaú devem ser estimulados, pois podem fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo. A união em torno dessas causas pode proporcionar um impacto significativo na transformação social e ambiental.
Uma baleia-jubarte foi resgatada pelo Instituto Argonauta em Ilhabela, mas a liberação total não foi possível. A equipe continua monitorando a situação e alerta para os riscos do emalhe.
A onça-pintada Miranda, resgatada após incêndios no Pantanal, foi solta após 43 dias de tratamento e surpreendeu ao dar à luz um filhote, simbolizando a resiliência da fauna local. A equipe da ONG Onçafari celebra essa vitória na conservação.
A Aneel manterá a Bandeira Vermelha, patamar 1, em julho de 2025, com um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, devido à escassez de chuvas que afeta a geração hidrelétrica.
Executivos brasileiros reconhecem a influência da política dos EUA nas práticas de sustentabilidade, mas apenas 37% planejam mudar suas metas. A pesquisa da Amcham destaca desafios financeiros e a pressão por ações sustentáveis.
Pesquisador Alessandro Samuel-Rosa utiliza inteligência artificial para estimar o carbono orgânico do solo no Brasil desde 1500, destacando a Mata Atlântica como um potencial grande reservatório de carbono.
A poluição plástica atinge níveis alarmantes, com apenas 9% dos plásticos reciclados globalmente. Em Genebra, negociações para um tratado global visam controlar produtos descartáveis e responsabilizar fabricantes.