O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Ibirajuba e Casinhas, permitindo acesso a recursos federais para enfrentar a estiagem. As prefeituras podem solicitar ajuda para ações de defesa civil.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu, no dia oito de agosto, a situação de emergência nas cidades de Ibirajuba e Casinhas, em Pernambuco, devido à estiagem. A portaria que formaliza essa decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), permitindo que as prefeituras dessas localidades solicitem recursos federais para ações de defesa civil.
Com o reconhecimento, as prefeituras podem acessar verbas para a compra de itens essenciais, como cestas básicas, água mineral e kits de limpeza. Essa medida é crucial para atender às necessidades imediatas da população afetada pela seca, que já impacta diversas regiões do estado.
Atualmente, Pernambuco conta com cento e cinco reconhecimentos de emergência, sendo cem relacionados à estiagem e cinco a chuvas intensas. Essa situação evidencia a gravidade dos problemas climáticos enfrentados pelo estado, que já afeta a vida de milhares de cidadãos.
Os municípios que obtêm o reconhecimento federal podem solicitar recursos ao MIDR através do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A equipe técnica da Defesa Civil Nacional analisa as solicitações e, após aprovação, publica uma nova portaria no DOU com os valores a serem liberados.
A Defesa Civil Nacional também disponibiliza cursos a distância para capacitar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. Essas capacitações são fundamentais para melhorar a gestão das ações de defesa civil e garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficaz.
Nesta situação crítica, a solidariedade da sociedade civil é essencial. A união de esforços pode fazer a diferença na vida das pessoas afetadas pela estiagem, proporcionando apoio e recursos para a recuperação e o fortalecimento das comunidades vulneráveis.

Pablito Aguiar lança "Água até aqui", um livro que narra histórias de sobrevivência da enchente no Rio Grande do Sul em 2024, destacando a luta de pessoas e um cavalo afetados pela tragédia climática. A obra, com 136 páginas, é uma reflexão sobre o impacto das mudanças climáticas e a resiliência humana.

A organização A Vida no Cerrado (Avinc) promove a valorização e preservação do Cerrado, com foco em educação socioambiental e políticas públicas. Fundada durante a pandemia, a Avinc já conta com 46 voluntários e conquistou a inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, visando conscientizar sobre a importância desse bioma.

Entidades ambientais expressam preocupação com o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental, que pode isentar empresas de responsabilidades financeiras por danos ambientais, onerando o poder público.

Uma onça-pintada foi flagrada por câmeras de segurança em Ladário, Mato Grosso do Sul, em busca de cães, evidenciando a aproximação dos felinos a áreas urbanas devido a secas e incêndios. A ONG Ecoa alerta para os impactos ambientais que forçam esses animais a invadir residências.

Cemaden lança questionário para avaliar a preparação de municípios para desastres climáticos. A iniciativa visa fortalecer a resposta a eventos extremos, como chuvas e secas, com prazo até 1º de julho.

Um novo projeto de energia solar foi lançado, prometendo aumentar a capacidade de geração em cinquenta por cento na região e criar mil empregos até o final do ano. A iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.