A Floresta Nacional de Brasília pode passar a cobrar R$ 10 pela entrada, gerando reações diversas entre frequentadores sobre acessibilidade e segurança. A consulta pública sobre a concessão de serviços foi encerrada.
O projeto de concessão dos serviços de visitação na Floresta Nacional de Brasília (Flona) encerrou sua consulta pública no dia 11 de julho. A proposta, que visa a cobrança de R$ 10 para entrada, gerou reações diversas entre os frequentadores. A assessoria da Flona informou que as contribuições da sociedade estão sendo analisadas e serão divulgadas conforme o cronograma estabelecido.
Entre os críticos da cobrança, está o comerciante e ciclista Cléber Pereira, que utiliza a Flona diariamente. Ele expressou sua insatisfação com a possível privatização, afirmando que a comunidade de ciclistas cuida do ambiente e que a cobrança em uma área pública é desnecessária. Soraya José Costa, auxiliar de serviços gerais, também se mostrou preocupada com a acessibilidade, destacando que muitos podem deixar de frequentar o local por não terem condições de pagar.
Por outro lado, há quem veja vantagens na concessão. O engenheiro Pedro Mendonça acredita que a iniciativa privada pode trazer melhorias na segurança e na infraestrutura da Flona. Ele mencionou que já se sentiu apreensivo em algumas situações e que a presença de segurança poderia beneficiar os visitantes. Alan Paulo, autônomo, também apoia a concessão, ressaltando que a privatização pode ajudar na manutenção e limpeza do espaço, que frequentemente apresenta problemas como lixo e árvores caídas.
O doutor em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília, Christian Della, comentou que a Flona é uma unidade de conservação prevista na lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Ele acredita que a concessão pode ser uma alternativa viável para a conservação do espaço, já que os órgãos ambientais enfrentam dificuldades em manter a área. Christian enfatizou a importância de uma fiscalização rigorosa e da participação da sociedade na gestão do contrato.
A proposta de cobrança de entrada na Flona levanta questões sobre a acessibilidade e a segurança do espaço. Enquanto alguns frequentadores temem que a privatização afete o acesso da população, outros acreditam que a iniciativa pode trazer melhorias significativas. A discussão sobre a concessão reflete a necessidade de equilibrar a preservação ambiental com a oferta de serviços adequados aos visitantes.
Nesta situação, a união da comunidade pode ser fundamental para garantir que a Flona continue acessível a todos. Projetos que visem a preservação e a melhoria do espaço devem ser apoiados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais seguro e agradável para todos os frequentadores.
A Yara Fertilizantes, sob a liderança de Chrystel Monthean, firmou parcerias com cooperativas de café no Brasil para reduzir em 40% a pegada de carbono das plantações. A empresa planeja produzir amônia renovável até 2025.
Um vazamento de óleo no Rio Ribeira de Iguape gera alerta em cidades da divisa entre São Paulo e Paraná, com riscos à saúde e ao meio ambiente. Prefeituras orientam a população a evitar contato com a água.
A cheia do Guaíba em Porto Alegre causa dificuldades para moradores, como o aposentado Pedro de Oliveira, que enfrenta águas geladas e temperaturas de até 4°C. A situação se agrava com a previsão de aumento do nível das águas.
A Operação de Desintrusão da Terra Indígena Kayapó resultou na inutilização de 1.384 alvos de garimpo ilegal, com prejuízo de R$ 97,3 milhões e recuperação ambiental dos rios da região. Com a participação de mais de 20 órgãos federais, a ação reafirma o compromisso do Governo Federal com a proteção dos povos indígenas e a preservação da Amazônia, após determinação do Supremo Tribunal Federal.
O governador do Pará, Helder Barbalho, destaca que quase 40 obras estão quase concluídas em Belém, com investimento de R$ 4,5 bilhões, preparando a cidade para a COP 30, que reunirá 50 mil participantes.
A Sotreq e a CBO lançam um projeto pioneiro para converter motores marítimos em um sistema dual-fuel com etanol e diesel, visando reduzir emissões de Gases de Efeito Estufa. Essa inovação pode posicionar o Brasil na liderança da descarbonização do setor marítimo, aproveitando o etanol da cana-de-açúcar, reconhecido por seu baixo impacto ambiental e viabilidade logística.