Meio Ambiente

Fórmula 1 alcança receita recorde de US$ 3,65 bilhões e avança rumo à neutralidade de carbono até 2030

A Fórmula 1 projeta um crescimento contínuo, com receitas de US$ 3,65 bilhões em 2024 e a meta de neutralidade de carbono até 2030, reduzindo 26% das emissões até 2024. A estratégia inclui combustíveis sustentáveis e otimização de calendários.

Atualizado em
July 23, 2025
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Os planos incluem ainda a adoção combustíveis sustentáveis para os veículos a partir da próxima temporada (Amanda Perobelli/Reuters)

A Fórmula 1 está em um momento de crescimento notável, com receitas projetadas de US$ 3,65 bilhões em 2024, representando um aumento de 13% em relação ao ano anterior. O esporte tem atraído novos fãs em mercados emergentes, como China, Canadá e Arábia Saudita, alcançando um público total de 6,5 milhões de pessoas no último ano. Este crescimento financeiro marca a fase mais forte da história da Fórmula 1.

Em meio a esse sucesso, a Fórmula 1 anunciou a meta de atingir a neutralidade de carbono até 2030, com um plano de redução de 26% nas emissões até 2024. A companhia responsável pelo campeonato, a Formula One Group, já começou a implementar medidas para alcançar essa meta, incluindo a transição para combustíveis sustentáveis e a otimização dos calendários das corridas.

As emissões de carbono da Fórmula 1, que em 2018 totalizavam 228 mil toneladas de CO2 equivalente, foram reduzidas para 168 mil toneladas em 2024. Essa diminuição é resultado de ações como a adoção de energia renovável nas fábricas e instalações das equipes, que geraram uma queda de 34 mil toneladas de CO2 equivalente, representando 59% do total emitido nesses locais.

Além disso, a Fórmula 1 tem promovido mudanças nas viagens das equipes, resultando em uma redução de quase 20 mil toneladas de CO2 desde 2018. A utilização de combustíveis sustentáveis para aviação nas viagens corporativas é uma das principais iniciativas. A companhia também implementou transmissões remotas, eliminando a necessidade de deslocamento de equipes de transmissão e vídeo, o que cortou as viagens de 140 funcionários.

As alterações no calendário das corridas visam otimizar o fluxo geográfico do campeonato. Por exemplo, o Grande Prêmio do Japão foi transferido de setembro para abril, alinhando-se a outras corridas na região da Ásia e Pacífico. Mudanças semelhantes foram feitas para outros grandes prêmios, como o do Azerbaijão e o do Catar, visando reduzir deslocamentos desnecessários.

Para continuar avançando em suas metas ambientais, a Formula One Group planeja investir em combustíveis sustentáveis para os veículos a partir da próxima temporada. Essa será a primeira vez que a Fórmula 1 utilizará fontes limpas para abastecimento dos carros de corrida. A expectativa é que esses combustíveis também sejam disponibilizados para o mercado, contribuindo para a redução das emissões além das pistas. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover iniciativas que visem um futuro mais sustentável para o esporte e o planeta.

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