A Fórmula 1 projeta um crescimento contínuo, com receitas de US$ 3,65 bilhões em 2024 e a meta de neutralidade de carbono até 2030, reduzindo 26% das emissões até 2024. A estratégia inclui combustíveis sustentáveis e otimização de calendários.

A Fórmula 1 está em um momento de crescimento notável, com receitas projetadas de US$ 3,65 bilhões em 2024, representando um aumento de 13% em relação ao ano anterior. O esporte tem atraído novos fãs em mercados emergentes, como China, Canadá e Arábia Saudita, alcançando um público total de 6,5 milhões de pessoas no último ano. Este crescimento financeiro marca a fase mais forte da história da Fórmula 1.
Em meio a esse sucesso, a Fórmula 1 anunciou a meta de atingir a neutralidade de carbono até 2030, com um plano de redução de 26% nas emissões até 2024. A companhia responsável pelo campeonato, a Formula One Group, já começou a implementar medidas para alcançar essa meta, incluindo a transição para combustíveis sustentáveis e a otimização dos calendários das corridas.
As emissões de carbono da Fórmula 1, que em 2018 totalizavam 228 mil toneladas de CO2 equivalente, foram reduzidas para 168 mil toneladas em 2024. Essa diminuição é resultado de ações como a adoção de energia renovável nas fábricas e instalações das equipes, que geraram uma queda de 34 mil toneladas de CO2 equivalente, representando 59% do total emitido nesses locais.
Além disso, a Fórmula 1 tem promovido mudanças nas viagens das equipes, resultando em uma redução de quase 20 mil toneladas de CO2 desde 2018. A utilização de combustíveis sustentáveis para aviação nas viagens corporativas é uma das principais iniciativas. A companhia também implementou transmissões remotas, eliminando a necessidade de deslocamento de equipes de transmissão e vídeo, o que cortou as viagens de 140 funcionários.
As alterações no calendário das corridas visam otimizar o fluxo geográfico do campeonato. Por exemplo, o Grande Prêmio do Japão foi transferido de setembro para abril, alinhando-se a outras corridas na região da Ásia e Pacífico. Mudanças semelhantes foram feitas para outros grandes prêmios, como o do Azerbaijão e o do Catar, visando reduzir deslocamentos desnecessários.
Para continuar avançando em suas metas ambientais, a Formula One Group planeja investir em combustíveis sustentáveis para os veículos a partir da próxima temporada. Essa será a primeira vez que a Fórmula 1 utilizará fontes limpas para abastecimento dos carros de corrida. A expectativa é que esses combustíveis também sejam disponibilizados para o mercado, contribuindo para a redução das emissões além das pistas. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover iniciativas que visem um futuro mais sustentável para o esporte e o planeta.

Queimadas e expansão agrícola na Amazônia comprometem a saúde do solo, reduzindo estoques de carbono e nitrogênio, mesmo após nove anos de recuperação, segundo estudo recente. Pesquisadores alertam para a degradação ambiental e a necessidade de políticas de preservação.

O fórum “COP30 – O que o Brasil deve entregar ao mundo em Belém” reunirá especialistas em São Paulo para discutir sustentabilidade e desafios climáticos, com foco na Conferência das Nações Unidas de 2025. O evento, promovido por VEJA e VEJA NEGÓCIOS, contará com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, e abordará temas como agronegócio, preservação de florestas, transição energética e financiamento da economia verde.

O Brasil se destaca na sustentabilidade dos shopping centers, com 92% no mercado livre de energia e 87% usando fontes renováveis, preparando-se para a COP30. A transformação do setor reflete um compromisso com a responsabilidade ambiental.

O ministro Flávio Dino, do STF, ordenou a desapropriação de terras com incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, visando responsabilizar proprietários e proteger o meio ambiente. A União deve adotar medidas rigorosas para impedir a regularização fundiária nessas áreas.

Belém se prepara para a COP30, enfrentando a urgência de obras de drenagem devido ao aumento de desastres climáticos, que cresceram 222% entre 2020 e 2023, refletindo a falta de resiliência do Brasil.

Em 2024, o aproveitamento de resíduos recicláveis no Distrito Federal alcançou 55%, com o aumento de cooperativas de 20 para 31, refletindo um avanço significativo na coleta seletiva e inclusão social.