A poluição no Rio Javarizinho, decorrente do descarte de resíduos em Islândia, mobiliza a Defensoria Pública do Amazonas em busca de cooperação federal e parceria com o Peru para solução do problema.

Um grave problema de poluição no Rio Javarizinho, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, tem gerado preocupações nas comunidades locais. O descarte inadequado de resíduos no vilarejo peruano de Islândia levou a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) a solicitar maior envolvimento do governo federal para enfrentar essa crise. A situação é alarmante, com a contaminação das águas do rio afetando a saúde de animais e humanos, incluindo povos indígenas.
A DPE-AM enviou ofícios aos ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do Meio Ambiente, Marina Silva, além de um documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os ofícios destacam que o lixão a céu aberto na área peruana está poluindo o Rio Javari, colocando em risco a saúde da população de Benjamin Constant, município brasileiro vizinho a Islândia, que abriga cerca de 45 mil habitantes.
O defensor público Rafael Barbosa enfatizou que a complexidade do problema, envolvendo duas nações e bens federais, dificulta a busca por soluções. Ele ressaltou que a questão persiste há décadas, enquanto a saúde da fauna, flora e das comunidades locais continua a se deteriorar. A COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará, é uma oportunidade para discutir essa crise ambiental.
A prefeitura de Benjamin Constant informou que o lixão existe há aproximadamente 20 anos, mas não possui capacidade para receber resíduos de Islândia. O acesso ao lixão é feito apenas por barco, e os resíduos acumulados incluem plásticos e restos orgânicos, que ficam presos em redes de pesca e troncos.
O coordenador do Grupo de Articulação e Atuação Estratégica para Acesso à Justiça dos Grupos Vulneráveis e Vulnerabilizados (Gaegruv), Maurilio Casas Maia, afirmou que a Defensoria tomou conhecimento da situação após a cobertura da imprensa. Ele destacou a necessidade de uma ação decisiva das autoridades para resolver um problema que afeta a população há muitos anos.
O defensor Renan Nóbrega de Queiroz alertou sobre os riscos ambientais e sanitários que a população enfrenta, como a contaminação do abastecimento de água e da cadeia alimentar. Ele defendeu a importância de uma parceria com o Peru para a destinação adequada dos resíduos. A união de esforços pode ser crucial para mitigar os impactos dessa crise e ajudar as comunidades afetadas a se recuperarem e se fortalecerem.

O Piauí lançará créditos de carbono para combater o desmatamento, com investimento de até R$ 20 milhões da Silvania e apoio técnico da Systemica, visando reduzir o desmatamento em 10% ao ano até 2030.

O Zoológico de Brasília permanece fechado sem previsão de reabertura, conforme anunciado pelo secretário de Agricultura, Rafael Bueno, devido à migração de aves silvestres. Além disso, ele destacou uma safra recorde de grãos no DF e novos projetos de proteção ambiental.

Um grupo de quinze cachalotes foi avistado em Arraial do Cabo, gerando monitoramento intensivo por pesquisadores. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) investiga um acidente com uma baleia atingida por uma embarcação.

Casal encontrou filhote de jaguatirica na GO-112, em Goiás, e biólogo confirma a espécie, alertando sobre sua extinção. É crucial contatar órgãos responsáveis para proteção do animal.

Filhotes de ariranha foram avistados pela primeira vez nas câmeras de monitoramento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, evidenciando um ambiente saudável para a reprodução da espécie vulnerável à extinção. A Norte Energia, responsável pela usina, realiza monitoramento da fauna desde 2012, e o registro é um sinal positivo para a conservação da biodiversidade local.

No painel da 9ª edição do Aberje Trends, especialistas discutiram os desafios da comunicação corporativa em ESG, abordando greenwashing e greenhushing, e a influência da COP30 nas estratégias das empresas.