O Ibama recebeu aprovação para o projeto FortFisc, com investimento de R$ 825,7 milhões, visando fortalecer a fiscalização ambiental e alcançar a meta de desmatamento zero até 2030. Anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto busca ampliar a capacidade de controle do desmatamento ilegal na Amazônia, alinhando-se a políticas ambientais e promovendo a conservação da floresta.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu a aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o projeto Fortalecimento da Fiscalização Ambiental para o Controle do Desmatamento Ilegal na Amazônia, conhecido como FortFisc. Com um investimento de R$ 825,7 milhões, essa iniciativa é considerada a maior da história do Fundo Amazônia e do próprio Ibama, conforme anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.
O projeto foi formalizado em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e dos presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e do Ibama, Rodrigo Agostinho. O FortFisc está alinhado com as diretrizes do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), da Estratégia Nacional para REDD+ (ENREDD+) e da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).
O objetivo do FortFisc é aumentar a capacidade de controle, fiscalização e monitoramento ambiental do Ibama na Amazônia Legal. O projeto é estruturado em cinco eixos estratégicos, incluindo a fiscalização remota do desmatamento, a modernização de sistemas informatizados, a aquisição de meios operacionais, a ampliação da frota de meios aéreos e a gestão e governança da equipe técnica.
Com esse investimento, o Ibama reforça seu papel na execução do PPCDAm, que já apresentou uma queda significativa nas taxas de desmatamento, com reduções de 22% em 2023 e 31% em 2024. O diretor de Fiscalização Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, destacou que o aumento no número de processos administrativos relacionados a infrações ambientais é um reflexo do trabalho intensificado do órgão na região.
Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, afirmou que a assinatura do projeto FortFisc representa um avanço significativo no combate aos ilícitos ambientais, consolidando os progressos dos últimos anos e impulsionando o Brasil em direção à meta de desmatamento zero até 2030. O Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, já apoia uma variedade de projetos voltados para a conservação e uso sustentável da Amazônia Legal.
Com a implementação do FortFisc, a sociedade civil pode se mobilizar para apoiar iniciativas que promovam a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Projetos que visam a proteção da Amazônia e o fortalecimento das comunidades locais são essenciais para garantir um futuro mais sustentável para todos.

A poluição sonora, além de causar irritação, está ligada a sérios problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e transtornos psicológicos, afetando mais de 1 bilhão de jovens em risco de perda auditiva. Especialistas alertam para a necessidade de políticas de redução do barulho e conscientização sobre seus riscos.

O veto parcial à nova lei de licenciamento ambiental pode comprometer as metas do Novo Marco do Saneamento Básico, segundo a Abcon Sindcon. Com 518 processos pendentes em São Paulo, a burocracia atrasa a universalização do saneamento.

Uma onça-parda foi resgatada em Iconha, Espírito Santo, após ser vista nas ruas e se esconder em um prédio. A operação contou com a Polícia Militar, o Batalhão Ambiental e a Defesa Civil, e o animal será reintegrado à natureza.

O Programa FAPESP para o Atlântico Sul e Antártica (PROASA) visa aumentar o investimento em pesquisa oceânica no Brasil, promovendo parcerias e abordagens interdisciplinares. O Brasil, com vasta área marítima e população costeira significativa, investe apenas 0,03% em pesquisa oceânica, muito abaixo da média global de 1,7%. O PROASA busca fortalecer a ciência e a sustentabilidade na região, integrando diferentes saberes e promovendo a coprodução de conhecimento com a comunidade local.

O novo aeroporto em São Félix do Tocantins, previsto para dezembro, promete facilitar o acesso ao Jalapão, aumentando o fluxo turístico e impulsionando a economia local. A estrutura, com capacidade para aeronaves de pequeno porte, deve transformar a logística de transporte, atraindo novos perfis de visitantes e ampliando a visibilidade dos atrativos naturais da região. Contudo, o crescimento do turismo exige atenção à preservação ambiental e políticas públicas que garantam a sustentabilidade.

O rendimento pesqueiro no Alto Rio Paraná caiu 50% em duas décadas devido à invasão de espécies exóticas e à degradação ambiental, afetando a economia local e a biodiversidade. O estudo revela que espécies nativas diminuíram em tamanho e quantidade, enquanto invasoras, como o tucunaré, se tornaram mais abundantes e prejudiciais ao setor pesqueiro.