Imagem de sapo de chifres (Proceratophrys cf. melanopogon) foi capturada na Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima, evidenciando a reprodução explosiva da espécie após chuvas. O Programa Vem Sapear, apoiado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), visa promover a conservação da biodiversidade nas Unidades de Conservação do Rio de Janeiro.

Uma imagem impressionante de um sapo de chifres (Proceratophrys cf. melanopogon) foi capturada recentemente na Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro. O registro foi feito por Eduardo Maciel durante o Programa Vem Sapear, que ocorreu no início de junho. Este anfíbio, que se camufla entre as folhas caídas, é uma espécie endêmica da Mata Atlântica.
A reprodução do sapo de chifres é notável, ocorrendo de forma explosiva após chuvas intensas. Durante esse período, um grande número de machos se reúne em poças e riachos temporários, onde cantam para atrair as fêmeas. Essa característica reprodutiva é fundamental para a sobrevivência da espécie, que habita principalmente as regiões serranas do centro-norte e sul do estado do Rio de Janeiro, além do leste de São Paulo.
O Programa Vem Sapear é uma iniciativa do governo estadual que visa promover a visitação e a observação da biodiversidade nas Unidades de Conservação. Com o apoio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), o programa busca sensibilizar a população sobre a importância da conservação das espécies. A unidade de conservação onde a imagem foi registrada é administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Além de proporcionar uma experiência única aos participantes, o programa também contribui para o conhecimento e a valorização da biodiversidade local. A observação de espécies como o sapo de chifres é essencial para entender os ecossistemas e a necessidade de preservação das áreas naturais.
Iniciativas como o Vem Sapear são cruciais para a proteção da fauna e flora brasileiras. A participação da sociedade civil é fundamental para garantir que projetos de conservação e educação ambiental continuem a ser realizados, promovendo um futuro sustentável para as próximas gerações.
Em situações como essa, a união da comunidade pode fazer a diferença na preservação da biodiversidade. Apoiar projetos que visam a conservação das espécies e a educação ambiental é uma forma eficaz de contribuir para um mundo mais equilibrado e sustentável.

A empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde teve seu plano de ação emergencial rejeitado pela Semad, após desabamento que comprometeu a qualidade da água na região. O aterro, que opera irregularmente em Área de Proteção Ambiental, já enfrentou multas e autuações. A Semad exige um novo plano em 24 horas, enquanto a contaminação da água é monitorada.

Bonito (MS) se destaca como o primeiro destino de ecoturismo do mundo a conquistar a certificação Carbono Neutro, promovendo a proteção da Gruta do Lago Azul e do Abismo Anhumas. A ATTA trouxe especialistas globais para conhecer as iniciativas sustentáveis da região.

A bióloga Yara Barros, coordenadora do projeto Onças do Iguaçu, foi premiada com o Whitley Award, recebendo £ 50 mil para expandir suas iniciativas de conservação da onça-pintada no Paraná. O prêmio aumenta a visibilidade do projeto e possibilita a compra de equipamentos e treinamento, visando a preservação dessa espécie ameaçada.

Cientistas da Universidade de Brasília (UnB), sob a liderança de Renato Borges, desenvolvem o Projeto Perception, que visa escanear a Amazônia e o Cerrado para monitoramento climático. A iniciativa, com lançamento previsto para 2024, promete fornecer dados em tempo real sobre variações climáticas e degradação do solo, contribuindo para políticas de preservação e manejo sustentável. O projeto, que se baseia em experiências da missão AlfaCrux, conta com parcerias e financiamento de R$ 1,5 milhão da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou sessão no Senado em meio a debates acalorados sobre a pavimentação da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, gerando preocupações ambientais e políticas.

Ibama aplica R$ 173 milhões em multas após operação em Apuí, AM, embargando 27 mil hectares e registrando 87 infrações, destacando o município como foco de desmatamento na Amazônia. Consequências legais estão a caminho.